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Dinâmica de subpopulações de células B e repertório de imunoglobulinas durante a infecção experimental por Plasmodium yoelii 17XNL

Processo: 24/19373-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Silvia Beatriz Boscardin
Beneficiário:Nayara da Silva Antonio
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anemia   Anticorpos   Plasmodium   Subpopulações de linfócitos B
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anemia | Anticorpos | autorreativa | Plasmodium | Subpopulações de linfócitos B | Imunidade Adaptativa Humoral

Resumo

A resposta de anticorpos, mediada por linfócitos B, é crucial para controle da parasitemia e imunopatologia na infecção pelo Plasmodium, o parasita que causa a malária. Os linfócitos B são divididos em subpopulações com base em seu fenótipo, localização anatômica e função. Na malária, cada subpopulação de linfócitos B desempenha funções diferentes e secreta anticorpos de especificidades distintas. No entanto, a infecção altera a composição e função dessas subpopulações. Embora os anticorpos específicos para antígenos parasitários sejam importantes para a imunidade protetora contra a malária, a presença de anticorpos autorreativos a antígenos eritrocitários, gerados durante a infecção, tem sido associada ao desenvolvimento de anemia autoimune. Os mecanismos que levam à autoimunidade durante a infecção não são completamente compreendidos, e há um extenso debate sobre o papel dos autoanticorpos numa resposta protetora ou patológica na malária. Assim, considerando a especificidade funcional de cada subpopulação de linfócitos B e dos anticorpos que produzem, este estudo visa caracterizar a dinâmica de subpopulações de linfócitos B e o repertório de anticorpos específicos e autorreativos após a infecção por Plasmodium. Para isso, utilizaremos o modelo murino de infecção com parasita Plasmodium yoelii, pois representa um bom modelo para estudo da resposta imune humoral e desenvolvimento de anemia. O clone não letal 17XNL permite analisar como a extensão da infecção pode influenciar a reatividade dos anticorpos. Durante a infecção, o sangue será coletado para monitorar a parasitemia e desenvolvimento de anemia, e o soro será analisado para titulação de anticorpos específicos ao antígeno MSP119 parasitário e autorreativos ao antígeno fosfatidilserina (PS) eritrocitário. As subpopulações de linfócitos B serão quantificadas em diferentes momentos ao longo da infecção e, paralelamente, será avaliada in vitro a especificidade das células secretoras de anticorpos para os antígenos alvo. Posteriormente, para caracterizar a contribuição de cada subpopulação na produção de anticorpos específicos e autorreativos, as células serão isoladas e analisadas in vitro quanto a capacidade de reconhecimento dos antígenos. Espera-se, assim, melhorar nossa compreensão de como as subpopulações de células B cooperam em uma resposta protetora ou patológica por meio da produção de anticorpos específicos ou autorreativos, contribuindo para o desenvolvimento de novas vacinas e imunoterapias. (AU)

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