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Navegando o estigma interseccional: uma análise das vivências de mulheres em situação de rua do centro da cidade de São Paulo

Processo: 25/01927-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2029
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição
Pesquisador responsável:Fernanda Baeza Scagliusi
Beneficiário:Thifany Helena Torres
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Corpo   Estigma   Identidade   Mulheres   Nutrição em saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corpo | estigma | Identidade | mulheres | Situação de Rua | Nutrição em Saúde Pública

Resumo

A situação de rua escancara nuances da pobreza estrutural, como a marginalização e, apesar da população em situação de rua (PSR) ser um grupo heterogêneo, ela é estigmatizada. Aspectos da corporalidade, como mal cheiro, sujeira e falta de dentes, marcam a experiência da rua a partir da construção sociocultural de um corpo não ideal. É possível supor que mulheres em situação de rua (MSR) sejam atravessadas por mais eixos interseccionais de estigma, pois a rua é socialmente masculinizada e racializada. Tais estigmas, demarcados pelas corporalidades das MSR, podem possuir uma dimensão de possível fluidez que as possibilita navegar esses estigmas na construção de suas identidades e do viver/estar nas ruas. O objetivo será investigar como mulheres, cisgêneras, transgêneras e travesti, em situação de rua do centro da cidade de São Paulo vivenciam o estigma relacionado às suas corporalidades e o navegam interseccionalmente, assim como esses aspectos perpassam suas identidades. O trabalho possui delineamento qualitativo, com realização de entrevistas semiestruturadas, e tem a interseccionalidade como referencial teórico e metodológico. Será desenvolvido em instituições voltadas à PSR localizadas no centro de São Paulo e em logradouros públicos no entorno. Pretendemos entrevistar vinte MSR (dez cisgêneras, dez transgêneras e/ou travesti), e dez profissionais dos serviços para investigarmos suas percepções sobre o corpo dessas mulheres, dando enfoque a preconcepções estigmatizantes. As transcrições serão analisadas a partir da análise temática com sensibilidade interseccional, e contextualizadas pelo diário de campo. Aspectos éticos para a condução do estudo serão pensados considerando autores(as) que trabalham com grupos em vulnerabilidade social.

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