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Prevalência das deleções e variantes patogênicas do gene strc e otoa em pacientes brasileiros.

Processo: 25/05677-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Karina Lezirovitz Mandelbaum
Beneficiário:Maria Eduarda Paramo Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/07188-7 - Investigação de novas formas hereditárias de perda auditiva e seu mecanismo fisiopatológico, AP.R
Assunto(s):Variações do número de cópias de DNA   Reação em cadeia da polimerase multiplex   Perda auditiva   Otorrinolaringologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:CNVs | Mlpa | Otoa | perda auditiva | Strc | Surdez não sindrômica | Otorrinolaringologia

Resumo

A perda auditiva (PA) afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo e, em 50% a 60% dos casos, sua origem é genética. Mais de 150 genes já foram associados à PA não-sindrômica, incluindo STRC e OTOA, ambos com padrão de herança autossômica recessiva e frequentemente envolvidos em grandes deleções (CNVs). O gene STRC, localizado no cromossomo 15, codifica a proteína estereocilina. Um desafio relevante é a presença de um pseudogene com 99,6% de identidade, dificultando a identificação correta. Além disso, deleções envolvendo STRC e CATSPER2 estão associadas à Síndrome da Surdez e Infertilidade. A perda auditiva ligada ao STRC é leve a moderada, congênita, bilateral e simétrica. O gene OTOA, localizado no cromossomo 16, codifica a otoancorina, necessária para a fixação da membrana tectorial no ouvido interno, essencial para a audição. Variações no OTOA incluem grandes deleções, duplicações e mutações que podem resultar em surdez pré-lingual de grau moderado a severo. Estudos mostram que métodos convencionais de sequenciamento, como Sanger, não diferenciam o gene STRC de seu pseudogene. Técnicas como MLPA, qPCR e long-range PCR têm demonstrado maior eficiência. Desde 2013, o Ambulatório de Surdez Genética do Hospital das Clínicas já atendeu mais de 600 pacientes, com 80% ainda sem causa genética definida. Em um estudo piloto com 78 pacientes com PA leve a moderada, foram identificadas cinco deleções em homozigose no STRC e cinco em heterozigose. No entanto, a análise por qPCR abrange apenas parte do gene, podendo perder deleções em outras regiões. Esse achado sugere uma contribuição relevante do STRC para esses casos de PA. O estudo atual busca identificar deleções nos genes STRC, OTOA e CATSPER2 usando MLPA e investigar variantes por long-range PCR, para determinar a participação desses genes na perda auditiva não-sindrômica. (AU)

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