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O efeito do controle dos principais fatores de risco sobre os marcadores inflamatórios e seu impacto no prognóstico da síndrome coronária estável: uma análise gênero-específica

Processo: 25/10326-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Antonio de Padua Mansur
Beneficiário:Isabela Giardini Gonçalves
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aterosclerose   Diabetes mellitus   Dislipidemias   Hipertensão   Homens   Marcadores inflamatórios   Mulheres   Cardiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aterosclerose | diabetes | dislipidemia | hipertensão arterial sistêmica | homens | marcadores inflamatórios | mulheres | síndrome coronária crônica | Cardiologia

Resumo

A Síndrome Coronariana Crônica (SCC), uma condição caracterizada pelaredução persistente do fluxo sanguíneo para o miocárdio devido àaterosclerose, representa um desafio significativo para a saúde global ebrasileira. Dados do Global Burden of Disease (GBD) mostram que o númerode pessoas com doença isquêmica do coração no Brasil aumentou de 1,48milhões para mais de 4 milhões entre 1990 e 2019. A aterosclerose, processoinflamatório crônico que estreita e endurece as artérias, é agravada por fatoresde risco (FR) como dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial sistêmica, queaceleram a progressão da doença e aumentam o risco de eventoscardiovasculares adversos.A dislipidemia e a diabetes mellitus, promovem inflamação e disfunçãoendotelial, enquanto a hipertensão contribui para lesão vascular.Recentemente, marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa (PCR) eíndices como o Índice de Imunoinflamação Sistêmica (SII) e o Índice deResposta à Inflamação Sistêmica (SIRI) ganharam destaque por preveremriscos cardiovasculares e refletirem o estado inflamatório sistêmico. Essesíndices também têm sido associados a outras condições crônicas, como câncere doença aterosclerótica coronária, destacando seu potencial comobiomarcadores versáteis.Além disso, diferenças de gênero na apresentação e progressão da SCCcomplicam o cenário clínico. Mulheres tendem a apresentar doença arterialcoronária não obstrutiva ou disfunção microvascular, enquanto homens têmdoença obstrutiva mais pronunciada. Mulheres também têm maior carga defatores de risco, como diabetes e hipertensão, o que pode levar a um cursomais agressivo da doença.O estudo proposto visa explorar a relação entre fatores de risco tradicionais(dislipidemia, diabetes e hipertensão), marcadores (PCR) e índicesinflamatórios (SII e SIRI) em pacientes com SCC, com foco nas diferenças degênero. O objetivo é entender como esses fatores modulam a inflamação einfluenciam os resultados clínicos, além de investigar se as respostasinflamatórias específicas de gênero contribuem para diferenças na gravidade eprognóstico da doença. As descobertas podem levar a estratégias terapêuticasmais personalizadas, melhorando a prevenção, diagnóstico e tratamento daSCC, e reduzindo a morbidade e mortalidade cardiovascular global.

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