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Desenvolvimento e avaliação biológica in vitro de nanopartículas poliméricas cólon-específicas para co-encapsulação de camptotecina e butirato como potencial estratégia para tratamento do câncer colorretal

Processo: 25/00769-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Marlus Chorilli
Beneficiário:Rita Cristina Gonçalves de Melo
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Camptotecina   Neoplasias colorretais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camptotecina | câncer colorretal | Co-encapsulação | pós-bióticos | Sistema de liberação de fármacos | Sistema de liberação de fármacos

Resumo

Mundialmente, o câncer colorretal (CCR) é uma das principais causas de morte por câncer, apresentando altas taxas de incidência. O tratamento convencional para o tratamento do CCR é a quimioterapia endovenosa, que normalmente apresenta biodisponibilidade limitada, biodistribuição não específica, efeitos adversos e resistência terapêutica por parte dos pacientes. A camptotecina (CPT) é um alcaloide com ação antineoplásica conhecida sobre o CCR, no entanto suas limitações como baixa solubilidade aquosa, instabilidade no meio fisiológico e baixa permeabilidade dificultam seu uso clínico. O poli(ácido láctico-co-glicólico (PLGA) é um polímero amplamente utilizado no preparo de nanopartículas por ser biocompatível e garantir a biodisponibilidade do fármaco, porém, nanopartículas de PLGA possuem carga superficial negativa desfavorecendo a internalização celular. A quitosana (QS), um polímero catiônico, pode ser utilizada para revestir as nanopartículas de PLGA e aprimorar suas características, aumentando a permeabilidade e proporcionando mucoadesividade. O butirato, um ácido graxo de cadeia curta, é um pós-biótico que apresenta atividades antioxidante, anti- inflamatória, antiproliferativa e antineoplásica, dessa forma, ao ser associado a CPT pode exercer efeitos sinérgicos ou secundários que melhoram a eficácia da farmacoterapia. Neste contexto, o desenvolvimento de sistemas inovadores para liberação de fármacos, como as nanopartículas poliméricas, surge como uma alternativa promissora para melhorar as limitações apresentadas por esses fármacos. O objetivo do presente trabalho é desenvolver nanopartículas poliméricas baseadas em PLGA e quitosana para a co-encapsulação de CPT e butirato, visando o tratamento do câncer colorretal. As nanopartículas serão desenvolvidas e caracterizadas quanto ao tamanho, morfologia, potencial zeta, índice de polidispersão, concentração e eficiência de encapsulação. Será avaliada a liberação in vitro em condições que simulem as variações do trato gastrointestinal. Além disso, serão realizados testes para avaliar a viabilidade celular em modelos 2D e 3D e a atividade antiangiogênica em modelo de membrana corioalantóica de ovo. Espera-se obter um sistema que possa apresentar potencial aplicação no tratamento convencional do CCR. (AU)

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