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Estudo de sistema de liberação de apoferritina-quitosana contendo o peptídeo EGFRvIII como proposta de vacina peptídica: Obtenção, caracterização e avaliação in vitro de liberação e do perfil de resposta imune

Processo: 25/04693-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Pesquisador responsável:Fabiana Testa Moura de Carvalho Vicentini
Beneficiário:Maya Borges Scrideli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Quitosana   Nanotecnologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoferritina | EGFRvIII | quitosana | Vacina peptídica | Nanotecnologia

Resumo

As vacinas de subunidades, como é o caso das vacinas peptídicas, vem sendo cada vez mais estudadas para uso profilático ou para tratamento de doenças infecciosas, doenças autoimunes, tumores, entre outras. O grande desafio envolvendo o uso das vacinas como uma estratégia terapêutica para tumores está relacionado com o microambiente tumoral, que permite o escape do câncer da vigilância imunológica, dessa forma a vacina peptídica atuaria de modo a estimular o sistema imunológico adaptativo a reconhecer e matar as células tumorais, promovendo o conhecimento do peptídeo pelas células apresentadoras de antígeno. O uso de peptídeos, como antígenos, embora apresente vantagens importantes, enfrenta o desafio da baixa imunogenicidade do mesmo quando sozinhos, necessitando de um adjuvante que contribua para o processo de ativação do sistema imunológico. Existem diversas plataformas, dentro da nanotecnologia, com potencial para carrear os antígenos peptídicos atuando também como sistemas adjuvantes, como por exemplo, nanopartículas sintéticas como os lipossomas, exossomos, VLPs (do inglês, virus like particles), proteínas endógenas, entre outras. A ferritina, uma proteína constitutiva envolvida no armazenamento e transporte de ferro, apresenta propriedades naturais como o fato de ser uma nanopartícula biológica que suporta a proposta de seu uso como plataforma para veiculação de antígenos. Nanopartículas de quitosana, por sua vez, são também capazes de aumentar a atividade imunológica em relação ao antígeno, favorecendo o direcionamento das células apresentadoras de antígenos e provocando a secreção de fatores inflamatórios por macrófagos, regulando assim a resposta imune. Diante disso, o presente projeto objetiva desenvolver um sistema de liberação baseado em apoferritina-quitosana para carrear o antígeno EGFRvIII como proposta de vacina peptídica que apresente características que justifiquem sua investigação futura em modelo de melanoma. O antígeno EGFRvIII foi escolhido considerando que a ativação anormal do gene que sintetiza EGFR tem associação com avanço de tumores e redução da sobrevida de diversos tipos de cânceres, sendo um alvo importante. Além do mais, o EGFRvIII é uma mutação do EGFR responsável pela formação do PEPvIII, um epítopo específico de células tumorais e com alta incidência em melanomas. (AU)

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