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Senescência e disfunção do tecido adiposo perivascular: efeitos promovidos por fármacos antitumorais

Processo: 25/11336-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Eliana Hiromi Akamine
Beneficiário:Ana Clara Romero Almeida
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Músculo liso vascular   Reatividade cardiovascular   Tecido adiposo perivascular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fármacos antitumorais | Músculo Liso Vascular | Reatividade vascular | tecido adiposo perivascular | Farmacologia Vascular

Resumo

As doenças cardiovasculares e o câncer são as duas principais causas de mortalidade e morbidade no mundo. Sabe-se que as terapias anticâncer, embora forneçam um bom prognóstico para os pacientes oncológicos, promovem diversos efeitos adversos, incluindo toxicidade cardiovascular, afetando as células endoteliais e as células musculares lisas vasculares (CMLVs). Dessa forma, observa-se que esses fármacos anticâncer favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e aterosclerose. O tecido adiposo perivascular (PVAT) pode ser outro alvo das terapias anticâncer, pois circunda os vasos sanguíneos e auxilia na regulação da função vascular, de modo que, a disfunção desse tecido causa uma alteração em seu secretoma, afetando as CMVLs, com aumento da sua resposta contrátil e capacidade de proliferação e migração. Entretanto, ainda não se conhece os efeitos de fármacos antineoplásicos sobre o PVAT. As terapias anticâncer induzem senescência em células tumorais e não tumorais. A senescência celular é um estado persistente da célula em que há parada do ciclo celular e alterações do seu perfil de expressão proteica e secreção, afetando de maneira parácrina as células adjacentes. CMVLs e células endoteliais podem sofrer senescência, que levam à redução das suas funções, mas ainda não se sabe se a senescência do PVAT está associada à sua disfunção, nem se as terapias anticâncer induzem senescência das células do PVAT. Sendo assim, esse projeto pretende avaliar se os fármacos antitumorais induzem senescência e disfunção do PVAT. Além de avaliar a influência do PVAT tratado com antitumorais na proliferação das CMVLs.

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