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Protocolos de aprendizagem reversa no treinamento de ratos na tarefa de reversão a meio de sessão

Processo: 25/10272-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:Marcelo Bussotti Reyes
Beneficiário:Fillipi da Rosa Ferreira
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/16315-0 - A organização em série do comportamento: estudos com a tarefa de inversão a meio da sessão, AP.R
Assunto(s):Aquisição
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aprendizagem reversa | aquisição | intervalos de tempo | Percepção temporal | Comportamento operante

Resumo

A vida humana é permeada por dilemas que envolvem a decisão de permanecer em uma ação ou mudar para outra. Entretanto, os processos que regulam como e por que realizamos essas mudanças ainda não estão totalmente compreendidos. Um paradigma experimental com animais tem fornecido pistas importantes: a aprendizagem de reversão no meio da sessão (midsession reversal learning). Nesse paradigma, dois estímulos distintos (S1 e S2) são apresentados; a escolha de S1 é reforçada na primeira metade da sessão, enquanto a escolha de S2 é reforçada na segunda metade - ou seja, a contingência entre estímulos positivos e negativos inverte-se no ponto médio da sessão. Pesquisas anteriores mostram que pombos adotam uma estratégia subótima: inicialmente preferem S1, mas, à medida que a inversão se aproxima, passam a escolher progressivamente S2, gerando erros de antecipação. Após a inversão, continuam escolhendo S1 por algumas tentativas, incorrendo em erros de perseveração, que diminuem no final da sessão. Estudos com ratos revelam adaptações diferentes conforme o contexto: eles podem adotar tanto uma estratégia ótima, semelhante à de humanos, quanto uma quase ótima, próxima à observada em pombos. Trabalhos prévios do nosso grupo manipularam o intervalo entre tentativas e mostraram que, mesmo quando apresentam desempenho quase ótimo, os ratos recorrem a uma estratégia temporal. Contudo, nesses estudos, S1 e S2 eram sempre apresentados no mesmo lado da caixa operante, permitindo que os animais utilizassem pistas posturais (por exemplo, manter-se mais próximo do lado a ser escolhido) como auxílio mnemônico. O presente estudo investigará se o desempenho dos ratos se afasta do ótimo quando essa fonte de pistas é eliminada. Para isso, S1 e S2 serão apresentados aleatoriamente à esquerda ou à direita da caixa operante. Nossa hipótese é de que a ausência de pistas posturais aumentará tanto os erros de antecipação quanto os de perseveração, aproximando o padrão de resposta ao observado em ratos treinados em labirintos em cruz.

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