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A influência do convívio com coespecífico em dor crônica sobre a nocicepção, a atividade autônoma e a função cardiovascular de ratos e ratas Wistar: caracterização e estudo do envolvimento de mecanismos ocitocinérgicos

Processo: 23/12872-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Carlos Cesar Crestani
Beneficiário:Ligia Renata Rodrigues Tavares
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Dor   Estresse psicológico   Função cardiovascular   Ocitocina   Neurofarmacologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade autônoma | Contágio Emocional | Dor | Estresse emocional | função cardiovascular | ocitocina | Neurofarmacologia

Resumo

Assim como os humanos, os roedores são animais altamente sociais cujos comportamentos e fisiologia podem ser influenciados pelo estado emocional de seus coespecíficos. Acredita-se que tais respostas sejam essenciais e adaptativas para a sobrevivência do grupo; sendo que a observação de um animal sob estresse pode indicar uma ameaça, de modo que outros roedores podem se beneficiar ao perceber e responder adequadamente. No entanto, o convívio prolongado ou repetido com parceiro em sofrimento pode induzir disfunções comportamentais e fisiológicas como resultado do estresse socialmente transferido. Nesse sentido, é bem descrito que estressores emocionais crônicos promovem diversas disfunções e patologias, incluindo doenças cardiovasculares. Entretanto, permanece desconhecido se o convívio com coespecífico em sofrimento pode induzir alterações na atividade autônoma e função cardiovascular, acarretando em aumento da pressão arterial média e da frequência cardíaca. Adicionalmente, a possível influência do sexo no comportamento pró-social e nas disfunções relacionadas ainda são pouco compreendidas, considerando que poucos estudos exploraram fatores subjacentes às diferenças entre machos e fêmeas nas respostas comportamentais e fisiológicas relacionados à empatia. Com relação aos potenciais mecanismos envolvidos, evidências indicaram que a sinalização ocitocinérgica pode ser um importante mecanismo neurobiológico envolvido na adaptação e resiliência a estímulos aversivos e estressantes, inibindo o comportamento defensivo e desempenhando um papel essencial na homeostase cardiovascular através de um complexo conjunto de ações centrais e periféricas. No entanto, o potencial envolvimento de mecanismos ocitocinérgicos nas respostas fisiológicas e comportamentais em roedores que tenham convivido com coespecífico submetido a um modelo de dor crônica ainda são pouco compreendidos. Portanto, o objetivo do presente estudo é caracterizar as alterações nociceptivas, cardiovasculares e autônomas em ratos e ratas promovidos pelo convívio com coespecífico submetido a um modelo de dor crônica; além de avaliar, por meio de manipulações quimiogenéticas e neurofarmacológicas, o envolvimento de mecanismos ocitocinérgicos cerebrais nessas respostas. (AU)

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