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Construção da assinatura epigenética do coração de camundongos jovens com insuficiência cardíaca induzida por administração sistêmica de MMP-2

Processo: 25/00215-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética
Pesquisador responsável:Jose Eduardo Tanus dos Santos
Beneficiário:Cezar Kayzuka Cotta Filho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Cardiovascular   Epigenômica   Metaloproteinases da matriz   Metilação de DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardiovascular | epigenética | metaloproteinases da matriz | metilação de DNA | Metiloma | Epigenética

Resumo

Os organismos multicelulares utilizam proteases para remodelar os tecidos, adaptando-os às demandas funcionais. As metaloproteinases da matriz (MMPs), descobertas na década de 1960, foram inicialmente associadas ao remodelamento tecidual. No entanto, estudos recentes revelaram que seu papel vai além, influenciando processos metabólicos e funções de órgãos essenciais, como o coração. O aumento da MMP-2, em particular, tem sido associado à deterioração da função cardíaca. A formação de espécies reativas de oxigênio (ROS), frequentemente correlacionada ao aumento da MMP-2, pode alterar os padrões de metilação do DNA genômico, uma vez que modificações epigenéticas em genes específicos estão envolvidas no desenvolvimento e na progressão de doenças cardiovasculares. Dessa forma, destaca-se a importância de estudar a assinatura epigenética do coração exposto à MMP-2 recombinante (rhMMP-2). Este projeto visa investigar as diferenças na metilação do DNA em camundongos jovens com insuficiência cardíaca induzida por rhMMP-2 ao longo de cinco semanas, comparando-os aos controles. Serão analisados os padrões de metilação de todo o genoma com a finalidade de encontrar novas regiões metiladas, correlacionando-as à função cardíaca, morfologia, níveis de ROS e alterações metabólicas. A metodologia para identificação da metilação é baseada na conversão de citosinas não metiladas em timinas utilizando tratamento de bissulfito. O projeto incluirá: preparação da biblioteca do genoma por SPLinted Adaptor Tagging (SPLAT), análises bioinformáticas e descrição do padrão de metilação dos grupos que foram ou não tratados com rhMMP-2. Os resultados preliminares serão integrados com dados de bancos internacionais de epigenômica, a fim de enriquecer a compreensão sobre insuficiência cardíaca. Por fim, o projeto visa desenvolver uma assinatura epigenética específica para a insuficiência cardíaca induzida por MMP-2 e identificar potenciais biomarcadores epigenéticos para essa condição. (AU)

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