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Avaliação do hábito alimentar de Culicoides paraensis (Diptera:Ceratopogonidae) em áreas de ocorrência de casos humanos de Oropouche no Vale do Ribeira-SP

Processo: 25/14219-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Adriano Pinter dos Santos
Beneficiário:Caio Cotrim Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):São Paulo   Zoonoses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cajati | Febre Oroupuche | Maruim | Pariquera-Açu | São Paulo | Zoonose | Parasitologia de Vetores

Resumo

A Febre de Oropouche, causada por um vírus do gênero Orthobunyavirus (OROV), tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente devido ao aumento do número de casos humanos no Brasil a partir de 2024, com expansão para regiões não atingidas, como o estado de São Paulo. Transmitida principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, a doença possui sintomas semelhantes a outras arboviroses, como febre, dores musculares e articulares, em casos graves, pode estar associada a sinais neurológicos e hemorrágicos. Este projeto visa investigar o hábito alimentar de C. paraensis em uma área de Mata Atlântica no Vale do Ribeira, São Paulo, região em que os primeiros casos do estado foram confirmados. O estudo será conduzido nos municípios de Cajati e Pariquera-Açu, utilizando armadilhas luminosas para a captura dos insetos. Apenas fêmeas de C. paraensis ingurgitadas serão analisadas por meio de testes ELISA para identificação das fontes alimentares, incluindo humanos, aves, cães, gatos e roedores. O objetivo principal é caracterizar os potenciais hospedeiros envolvidos no ciclo de transmissão e, desse modo, identificar possíveis amplificadores e fontes de infecção do vírus na região. A partir dos resultados, espera-se adquirir dados sobre o funcionamento dos ciclos de transmissão silvestre e urbano do OROV e contribuir para o desenvolvimento de estratégias de monitoramento e controle da transmissão. O projeto tem relevância por abordar uma zoonose emergente, fornecendo subsídios para ações de saúde pública em um contexto de expansão geográfica do vírus. (AU)

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