O papel da anfiregulina derivada de células dendriticas na progressão do câncer colorretal.

• Processo: 25/05036-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
• Pesquisador responsável: José Carlos Farias Alves Filho
• Beneficiário: Matheus Brandemarte Severino
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/08216-2 - CPDI - Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias, AP.CEPID
• Assunto(s): Anfiregulina Neoplasias Células dendríticas Imunorregulação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anfiregulina | câncer | células dendríticas | imunoregulação | Imuno-farmacologia

Resumo

O câncer colorretal resulta do acúmulo de mutações no DNA de células do cólon, influenciado por fatores genéticos e ambientais. No Brasil, é a segunda neoplasia mais incidente, com alta mortalidade, apesar das terapias disponíveis, como cirurgias, quimioterapias, radioterapias e imunoterapias.A anfiregulina (AREG), membro da família do EGF, ativa o receptor EGFR e desencadeia vias intracelulares como MAPK, PI3K/AKT e JAK/STAT, regulando proliferação e sobrevivência celular. Embora tenha papel na homeostase tecidual e resolução da inflamação, AREG também está envolvida em processos patológicos, incluindo câncer.Dados preliminares indicam alta expressão de AREG em biópsias de câncer colorretal. Ensaios in vitro com células MC-38 mostram que AREG promove proliferação e expansão clonal, sugerindo seu papel na progressão tumoral. Além disso, análises de single-cell indicam que células dendríticas podem ser uma fonte relevante de AREG no microambiente tumoral.Isso pode refletir uma interação onco-imune, no câncer colorretal, onde células dendriticas respondem às células tumorais e contribuem para a progressão do câncer via liberação de AREG. Esses achados podem viabilizar novas abordagens terapêuticas para melhorar o tratamento do câncer colorretal. (AU)