Treinamento resistido como estratégia para mitigar a disfunção metabólica induzida pela deleção músculo-específica do er¿

• Processo: 25/16409-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: João Paulo Gabriel Camporez
• Beneficiário: João Pedro Bonfim Estanganeli
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Estradiol Metabolismo Resistência à insulina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: estradiol | metabolismo | resistência a insulina | Metabolismo

Resumo

A redução da ação do estrogênio, como a que ocorre na menopausa, está associada a um risco elevado de distúrbios metabólicos, incluindo resistência à insulina e obesidade. A sinalização do estrogênio, mediada predominantemente por seu receptor alfa (ER¿) no músculo esquelético, desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase energética. Modelos animais com deleção músculo-específica do ER¿ confirmam essa importância, exibindo um fenótipo de adiposidade aumentada, sensibilidade à insulina reduzida e acúmulo de lipídeos no músculo. Apesar da clara importância do ER¿, permanece uma questão não elucidada se intervenções não farmacológicas, como o treinamento físico, podem compensar os efeitos deletérios de sua ausência. O presente projeto tem como objetivo geral avaliar o potencial do treinamento resistido em mitigar os prejuízos metabólicos e estruturais decorrentes da deleção do ER¿ no músculo esquelético. Para isso, camundongos fêmeas com deleção específica do ER¿ no músculo e seus controles serão submetidos a um protocolo de treinamento resistido de oito semanas com sobrecarga progressiva. A investigação testará a hipótese de que o exercício pode atenuar este fenótipo adverso, avaliando o impacto do treinamento na homeostase glicêmica por meio de testes de tolerância à glicose, nas vias moleculares da inflamação, nas vias de síntese e degradação proteica no músculo e nos níveis séricos de marcadores de dano muscular.