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Efeitos do Receptor de Estrogênio Alfa no Fígado sobre a Autofagia e Resistência à Insulina

Processo: 24/06556-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:João Paulo Gabriel Camporez
Beneficiário:Felipe Nunes de Camargo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Autofagia   Fígado gorduroso   Estradiol   Resistência à insulina   Metabolismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autofagia | Esteatose Hepática | estradiol | resistência a insulina | Metabolismo

Resumo

O consumo de dieta rica em gorduras contribui amplamente para o desenvolvimento da síndrome metabólica, que incluí, dislipidemia aterogênica pressão arterial elevada, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus do tipo 2, sendo que, geralmente o fator central dessa síndrome é o desenvolvimento da resistência à insulina associado a obesidade. É possível observar que essas complicações metabólicas são menos prevalentes em mulheres jovens do que em homens na mesma idade ou mulheres na pós-menopausa. Diversos mecanismos são atualmente considerados como causadores da resistência à insulina, como metabolismo anormal de lipídios, acúmulo ectópico do mesmo, disfunção mitocondrial, além de inflamação e estresse de retículo endoplasmático. Além disso, outra complicação associada a doenças metabólicas é a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica. Nas últimas décadas, estudos clínicos e experimentais revelaram que o estradiol (mais potente estrogênio) contribui enormemente para a homeostase glicêmica, provavelmente via a isoforma alfa de seu receptor. De fato, a redução da concentração de estrogênio durante a menopausa é associada com o aumento de gordura visceral e, por sua vez, doenças metabólicas como resistência à insulina, diabetes e doenças cardiovasculares. O mesmo fenótipo é observado em roedores fêmeas que passam por ovariectomia, tendo esse fenótipo revertido após o tratamento hormonal com estradiol. Além do estradiol, outro fator que tem sido demonstrado impactar o metabolismo é a autofagia, que é um processo de reciclagem do conteúdo celular citoplasmático, conservado ao longo da evolução e presente em diversos sistemas, possuindo como principal função a manutenção da homeostase, por meio da degradação de componentes celulares - como proteínas, lipídios, organelas, glicogênio, entre outros - o que promove a conservação da "qualidade" do conteúdo celular. Especificamente no fígado, a desregulação do processo autofágico leva ao acúmulo de triglicérides hepáticos e o desenvolvimento de um quadro de esteatose, o que geralmente está associado a resistência à insulina. Sendo o fígado um órgão central no controle da homeostase metabólica, o objetivo geral desse projeto é estudar (in vivo) a função do receptor de estrogênio alpha (ER±) sobre o metabolismo hepático utilizando animais com deleção do ER± especificamente no fígado (sistema Cre-Lox).

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