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Avaliação das funções da Stress Inducible hosphoprotein 1 (STIP1) na Integração entre Proteostase e Pluripotência em Células-tronco Embrionárias

Processo: 25/19974-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Marilene Hohmuth Lopes
Beneficiário:Bianca Ferreira Arruda
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Células-tronco embrionárias   Pluripotência   Proteostase   Células-tronco
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células-tronco embrionárias | co-chaperona | pluripotência | Proteostase | Células-tronco

Resumo

A homeostase proteica, ou proteostase, é um conjunto de processos moleculares vitais para todas as células, orquestrado por uma rede diversa de chaperonas (incluindo as heat shock proteins, HSPs), co-chaperonas e proteínas reguladoras. Essa rede coordena a síntese, o enovelamento, a manutenção e a degradação de proteínas, garantindo que suas conformações estejam corretas e que suas funções sejam exercidas nos momentos e compartimentos adequados. Os componentes chave desta rede incluem o sistema ubiquitina-proteassoma, um sistema ATP-dependente que marca proteínas para degradação, e a via de autofagia, um processo de degradação seletiva que ocorre no lisossomo que pode ser mediado por chaperonas. As principais famílias de chaperonas são HSP70 e HSP90, que auxiliam na regulação da proteostase, no transporte de proteínas para a degradação e no re-enovelamento de proteínas disfuncionais. A stress-inducible phosphoprotein 1 (STIP1) é uma co-chaperona essencial no desenvolvimento de camundongos, que forma um complexo tripartite com HSP70 e HSP90 (HSP70-STIP1-HSP90), atuando como adaptadora fundamental para proteínas chamadas "clientes" desse complexo. As células-tronco embrionárias (CTEs) são um modelo promissor para o estudo in vitro da proteostase devido a esses mecanismos estarem aumentados nessas células. CTEs possuem alta capacidade de autorrenovação e diferenciação, o que demanda mecanismos de proteostase para gerenciar as elevadas taxas de tradução e o controle do proteoma. Comparadas às células diferenciadas, as CTEs exibem níveis aumentados de chaperonas, como a HSP70, e uma atividade elevada de proteassoma, cruciais para regular os fatores de transcrição de pluripotência e eliminar proteínas danificadas que não devem ser repassadas para as contrapartes diferenciadas. Nesse contexto, um estudo recente revelou que a STIP1 influencia bidirecionalmente a expressão de fatores de pluripotência, proliferação e resposta a danos ao DNA em CTEs. Contudo, as contribuições específicas de STIP1, HSP70 e HSP90 para a pluripotência via proteostase ainda são pouco exploradas. Dessa forma, esse projeto de pesquisa visa avaliar os mecanismos de proteostase e manutenção da pluripotência em CTEs diante da modulação dos níveis de STIP1, buscando estabelecer a relação entre essa proteína e suas parceiras no controle do stemness em CTEs. (AU)

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