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O parasitismo em Cnidaria: evolução dos genes envolvidos no modo de vida parasitário, nas respostas imune e dos genes codificadores de toxinas

Processo: 25/22244-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Sónia Cristina da Silva Andrade
Beneficiário:Celine Lopes da Silva Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/06738-8 - Genética de paisagens e genômica comparativa: uma abordagem integrada no estudo evolutivo de invertebrados marinhos, AP.BTA.JP2
Assunto(s):Macroevolução   Myxozoa   Sequenciamento de nova geração
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cnidários de vida livre | Macroevolução | Myxozoa | Ngs | Evolução de invertebrados marinhos

Resumo

Grupos de animais cujas espécies exibem uma grande variedade de estratégias de vida, tais como Cnidaria, precisaram desenvolver diferentes vias para a adaptação a fatores bióticos e abióticos. Portanto, identificar quais mecanismos genéticos estão envolvidos na manutenção dessas estratégias de vida é essencial para elucidar a evolução e adaptação das linhagens mais antigas, o que prover uma base para entender os processos evolutivos nas linhagens mais recentes. O sistema de imunidade inata e a síntese de toxinas em larga escala através de células especializadas são mecanismos que asseguram a sobrevivência dos cnidários em ambientes altamente distintos. O arsenal de toxinas em organismos de vida livre sofrem mudanças rápidas em resposta a diferentes nichos. Geralmente, o comportamento locomotor ou séssil estão associados com as principais hipóteses que explicam o surgimento, os perfis diferentes e a evolução das toxinas em Cnidaria. Por outro lado, o cenário encontrado para o repertório de Receptores de Reconhecimento de Padrões (PRRs) em cnidários de vida livre envolve um número grande de PRRs e expansões de receptores semelhantes a domínios de oligomerização de ligação a nucleotídeos (NLRs) e Lectinas do tipo C (CTLs) em Anthozoa. A principal hipótese para explicar as diferenças no repertório imune entre Medusozoa e Anthozoa gira em torno da simbiose, colonialidade e vida sedentária. Enquanto em uma relação parasitária, o hospedeiro prover a demanda energética e proteção, mas o parasita ainda necessita lidar com as estratégias de defesa do seu hospedeiro, como o sistema imunológico e as proteínas semelhantes a toxinas funcionam e evoluem em cnidários parasitas? Os cnidários parasitas compõem o subfilo Endocnidozoa, que inclui duas classes Myxozoa e Polypodiozoa. O parasitismo nessas duas classes pode ter evoluído, no mínimo, duas vezes independentemente. Geralmente, a evolução para o estilo de vida parasitário é seguido por perdas genéticas e diminuição do tamanho do genoma. Entretanto, estudos evidenciam a conservação e expansão de famílias gênicas que são associadas as atividades parasitárias em Myxozoa. Entender a evolução do parasitismo ocorrendo em grupos animais que se divergiram mais cedo é crucial para elucidar a base genética por trás desse modo de vida e os processos de transição entre o modo de vida livre e parasitário. O presente estudo tem os seguintes objetivos: (1) identificar os genes envolvidos no sistema imune e proteínas similares a toxinas em cnidários parasitas da classe Myxozoa e comparar com os perfis dos cnidários de vida livre, (2) entender os processos evolutivos atuando sob os genes do sistema imune e famílias de proteínas similares a toxinas em cnidários parasitas em comparação com os cnidários de vida livre e (3) determinar o repertório de genes associados ao parasitismo em Myxozoa e identificar as perdas gênicas, expansões e reduções. (AU)

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