Mecanismos agudos e crônicos de ação da angiotensina II sobre a composição de matriz extracelular e reação inflamatória em diferentes leitos vasculares

• Processo: 04/15706-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Silvia Lacchini
• Beneficiário: Thais de Sousa Sales
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Angiotensina II Lesões do sistema vascular Matriz extracelular Resposta inflamatória Losartan
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Inflamacao | Lesao Vascular | Matriz Extracelular

Resumo

A associação da angiotensina II (ang II) com o desenvolvimento de lesões vasculares e aterosclerose levou a acreditar que esta pode promover eventos relacionados à lesão vascular por uma ação fator pró-inflamatória. A hipótese testada é a de que a angiotensina II age como citocina pró-inflamatória determinando alterações agudas e crônicas na estrutura vascular, por modificação de elementos da matriz extracelular e pela ativação de uma resposta inflamatória vascular. Serão usados camundongos machos C57BL/6J submetidos ou não a tratamentos agudos (duas horas) ou crônicos (14 dias) com angiotensina II ou o bloqueador de seu receptor AT1 (losartan). Assim, serão avaliados, para os dois tempos de tratamento, grupos controle, tratados com angiotensina II, tratado com losartan ou com tratamento combinado de angiotensina e losartan. Após o tratamento, serão avaliados vasos de diferentes leitos e calibres, de modo a estudar-se diferentes padrões de resposta vascular, bem como de predisposição ao desenvolvimento de lesão por influência da angiotensina II. O estudo agudo permitirá verificar o padrão de reação imunológica à angiotensina II. Já o estudo crônico permitirá avaliar mecanismos modificadores da estrutura tecidual, em decorrência de modificação da composição da matriz extracelular. Serão avaliados artérias de condução, como aorta, carótidas e femorais, vasos de resistência presentes em rins; pulmão e coração, bem como a rede capilar em músculo esquelético e coração. Serão priorizados métodos quantitativos e semiquantitativos de análise, obtidos pelas técnicas histoquímicas e imunohistoquímicas. (AU)