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A música como expressão da biopotência nos modos de subjetivação da contemporaneidade: um estudo dos conceitos de resistência ao biopoder, por meio da estética da existência relacionada à música

Processo: 08/10911-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Hélio Rebello Cardoso Júnior
Beneficiário:Tânya Marques Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Subjetividade   Música
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biopoder | biopotência | música | subjetividade | Filosofia Contemporânea

Resumo

A música é uma das mais importantes artes expressivas do sentimento humano, tanto por sua facilidade de acesso, quanto por seu efeito de comunicação com a subjetividade. Essa estranha força da música, capaz de afetar os sentidos e de produzir prazer ou incômodo, produz também mudanças significativas no corpo, capazes de reafirmar a vida, transformar a realidade. Observaremos com Deleuze, a noção da música no plano de organização e composição como formas de construção da escuta musical. Pretendemos, neste projeto, investigar como essas possibilidades de mudanças são provocadas pela música, pensar a música como uma linha de fuga, uma forma de resistência das subjetividades capturadas e constituídas pelas estratégias do biopoder. A pesquisa será traçada com aparato teórico de Foucault, para pensar na constituição do sujeito e da subjetividade, sob a trajetória biopolítica, que se utiliza o saber científico, inclusive o "psi". O principal dispositivo "psi", nesse sentido, é a musicoterapia. Por isso, temos como ponto a ser explorado o conceito de biopotência, que dialoga com a estética da existência para representar a possibilidade de saída do poder homogeneizador para a potência da vida, por meio da música e da forma como se pode experimentá-la. Além disso, verificaremos os aspectos rizomáticos extrínsecos à música, como a música como forma de pensamento, e intrínsecos a ela como o ritornelo (ou estribilho), que são capazes de lançar linhas de fuga ao dispositivo de captura do saber "psi", onde música e subjetividade se entrelaçam. (AU)

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