Peptídeos antimicrobianos de aracnídeos como agentes quimioterápicos contra Trypanosoma cruzi

• Processo: 02/02658-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2002
• Data de Término da vigência: 11 de janeiro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica
• Pesquisador responsável: Sirlei Daffre
• Beneficiário: Rosa Amelia Maldonado Medina
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 98/11372-4 - Genes, proteínas e peptídeos de artrópodes de interesse médico e veterinário, AP.TEM
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aracnideos | Peptideos Antimicrobianos | Quimioterapia | Trypanosoma Cruzi

Resumo

Os peptídeos antimicrobianos da aranha caranguejeira Acanthoscurria gomesiana e do carrapato de boi Boophilus microplus purificados, caracterizados bioquímica e molecularmente por nosso grupo mostraram ter atividade antibacteriana e antifúngica. Especificamente o peptídeo gomesina mostrou ter atividade contra T. cruzi, L. amazonensis e L. major. Neste contexto, considerando que os peptídeos antimicrobianos possuem um amplo espectro de atividade contra agentes infecciosos e são medicamentos potencialmente lucrativos para as indústrias farmacêuticas achamos importante determinar se estes peptídeos também podem ser usados como quimioterápicos para o tratamento da doença Chagas. Com esta finalidade pretendemos expressar o gene da acanthoscurrina de A gomesiana e microplusina de B. microplus e determinar a DL50 dos peptídeos recombinantes contra as diferentes formas do ciclo de vida do T. cruzi. Atualmente se está trabalhando na elucidação da estrutura do peptídeo antimicrobiano mygalina, e após sintetizá-lo quimicamente pretendemos testar sua atividade contra as formas epimastigotas de T. cruzi. (AU)