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Escore de risco de mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca em populações com prevalência de Chagas: implicações na tomada de decisões em curto prazo para procedimentos de alta complexidade

Processo: 09/07162-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Edimar Alcides Bocchi
Beneficiário:José Ramón Lanz Luces
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Doenças cardiovasculares   Insuficiência cardíaca   Análise de risco   Transplante de coração   Doença de Chagas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:chagas | escore de risco | transplante cardíaco | cardiologia

Resumo

A saúde pública atual requer de políticas eficazes que visem uma correta administração dos recursos do estado. Para minimizar custos e brindar a maior eficácia no tratamento de procedimentos de alta complexidade procuramos criar tecnologias, ou base de dados, gerando uma equação matemática ou escore de risco que possa ser utilizada amplamente e de forma cotidiana pelas unidades de saúde através de sistemas via rede que avaliam os pacientes com insuficiência cardíaca. De forma geral, a síndrome e via comum da maioria das doenças cardiovasculares, portanto de eximia relevância em toda política que pretenda amenizar os desfechos principais neste tipo de pacientes. Este tipo de programas é só possível após informatização dos dados dos pacientes e inclusão de grupos multiprofissionais no atendimento deste particular paciente. Atualmente o escore utilizado mundialmente é o escore de Seattle, o qual se tem mostrado útil em pacientes com insuficiência cardíaca, no entanto carece de informação prognóstica em populações derivadas de consulta ambulatorial (o dia-a-dia), por ser derivados de dados a partir de coortes específicas de tratamento ou ensaios clínicos, além de não oferecer informação específica ao pacientes com Chagas. Ter um melhor controle de dados do paciente no ambulatório incidiria grandemente na criação de políticas integradas no tratamento da insuficiência cardíaca na prática geral dos hospitais, com diminuição subsequente das taxas de mortalidade o qual seria possível pela determinação de valores de corte que ajudem na otimização pré-transplante em populações com insuficiência cardíaca e prevalência de Chagas. O estudo seria uma oportunidade ímpar na criação de políticas com maior acurácia prévia a procedimentos de alta complexidade, como o transplante cardíaco, pela determinação otimizada da indicação do procedimento, beneficiando assim a toda rede existente. Como meio, utilizaremos o auxílio de ferramentas premiadas, pelo uso de tecnologias de informação e comunicação, como o sistema SIS3 do Instituto do coração e adaptar-lho as condições especiais do projeto. A equipe será orientada pelo professor Edimar Bocchi, chefe do laboratório de insuficiência cardíaca do InCor e com coorientação de Marco Antonio Gutierrez, diretor de tecnologia do serviço de informática, o braço executante a cargo do pós doutorando José Ramón Lanz Luces, uma equipe de doutores no ambulatório de insuficiência cardíaca e adicionalmente será aberto um espaço para incluir dentre a equipe vaga para iniciação científica. O projeto incidiria inicialmente nos custos de saúde, paralelamente permitiria ao clínico determinar através deste escore de risco a estratificação prognóstica do paciente no seu ambulatório, nas equipes de transplante otimizaria o tempo em que o paciente seria receptáculo do órgão com concomitante redução na mortalidade, principalmente evitando a mortalidade que acontece na lista de espera. A adequada gerencia deste tipo de informação criaria uma base sólida a registros nacionais de transplante unificando critérios nas diferentes unidades, melhorando a logística e a perda de pacientes em fila. (AU)

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