Vírus Oropouche: estudo do transporte entre retículo endoplasmático e complexo de Golgi e alterações no citoesqueleto de células infectadas

• Processo: 04/10638-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
• Pesquisador responsável: Eurico de Arruda Neto
• Beneficiário: Marco Aurelio Mezencio
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Insetos vetores Arbovirus Infecções por Bunyaviridae Vírus Oropouche Febre de Oropouche Replicação viral Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Amazônia Brasileira Aquecimento global Desmatamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arbovirus | Bunyavirus | Febre Do Oropouche | Interacao Virus-Celula | Virus Oropouche

Resumo

O vírus Oropoúche é um importante patógeno humano, causa a segunda arbovirose febril mais freqüente no Brasil, depois da dengue. Este vírus pertence à família Bunyaviridae, gênero Orthobunyavirus, sorogrupo Simbu. Na Amazônia brasileira, nos últimos trinta anos, estima-se que ocorreram mais de meio milhão de casos de febre de Oropoúche, havendo também inúmeras ocorrências no Panamá, Peru, Suriname e Trinidad. O aquecimento global e os desmatamentos, contribuem para a redistribuição de insetos vetores e animais reservatórios, promovendo um aumento do risco de disseminação de vírus Oropoúche para outras regiões do país. Existem poucos estudos sobre biologia celular de infecções por vírus Oropoúche. O presente projeto visa analisar a importância do tráfego de vesículas entre o retículo endoplasmático e o complexo de Golgi na replicação do vírus Oropoúche. Para isso, usaremos uma abordagem de microscopia confocal em células humanas e de inseto infectadas com o vírus e tratadas ou não com brefeldina-A, usando anticorpo anti-manosidase II para marcar o complexo de Golgi." Realizaremos também investigação sobre a interação de vírus Oropoúche com citoesqueleto de actina e microtúbulos, através de microscopia confocal. (AU)