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AIDS e migração internacional na África do Oeste: um estudo sobre as sociedades da região Moronou da Costa do Marfim

Processo: 06/56509-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia da Saúde
Pesquisador responsável:Rubens de Camargo Ferreira Adorno
Beneficiário:Acácio Sidinei Almeida Santos
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Migração humana   Populações vulneráveis   Saúde pública   AIDS   África   Costa do Marfim
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Africa | Costa Do Marfim | Juventude | Migracao | Populacoes Vulneraveis | Saude Publica

Resumo

A primeira motivação para o desenvolvimento desse projeto de pós doutoramento nasceu de nossas experiências de pesquisa na Costa do Marfim, durante o doutorado, mais especificamente no trabalho de campo desenvolvido nos anos de 2000 e 2002. Na tese de doutorado intitulada "Os Akan-Agni Morofé da Costa do Marfim (África do Oeste) frente à emergência e à disseminação do HIV/AIDS" assinalamos algumas possíveis relações entre o fluxo migratório de trabalhadores nacionais e internacionais e a AIDS na região do N'Zi-Comoé, lugar de nossas pesquisas. O objetivo desse projeto é propor um quadro analítico para o estudo, no contexto da África do Oeste, dos mecanismos que associam a migração aos riscos de contrair e disseminar o HIV. Nosso modelo de contágio se nos apóia diferentes elementos teóricos contidos na literatura e amplia a análise iniciada por Anarfi (1993 e 2003). Segundo nossa leitura, as explicações apoiadas na associação entre migração e AIDS exprimem três perspectivas distintas: a primeira, considera os fatores de vulnerabilidade engendrados pela migração como responsáveis por um frequente recurso a comportamentos sexuais de risco; a segunda, de inspiração mais médica, supõe uma soro-prevalência elevada entre os migrantes em razão do comprometido estado de saúde; a terceira, nascida das preocupações ligadas aos programas de intervenção, destaca a menor receptividade dos migrantes às campanhas de sensibilização. A partir deste projeto pretende-se também iniciar a discussão sobre a migração africana em São Paulo, contribuindo para o estudo das populações vulneráveis realizado no grupo de pesquisa saúde e sociedade contemporânea. (AU)

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