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Caracterização das proteínas de alguns alimentos com potencial de uso na alimentação de ruminantes

Processo: 09/09726-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Antonio Fernando Bergamaschine
Beneficiário:Tamyres Rodrigues de Amorim
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ilha Solteira. Ilha Solteira , SP, Brasil
Assunto(s):Dieta animal   Proteínas na dieta   Rúmen   Digestibilidade   Degrabilidade ruminal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Co-Produto | Degradabilidade | Digestibilidade Intestinal | Proteína Não Degradável No Rúmem | Três Estágios | Nutrição e Alimentação de Ruminantes

Resumo

O segundo nutriente mais exigido pelos animais são as proteínas, cujas principais fontes são os co-produtos da produção de óleos. O parque industrial alimentício brasileiro é modesto na geração de co-produtos fontes de proteínas, enquanto a demanda é bastante elevada, fazendo a proteína o nutriente de maior custo relativo de uma ração. Com o advento do biodiesel a oferta de co-produtos fontes de proteína pode aumentar. As proteínas que chegam aos intestinos dos ruminantes se originam de proteína microbiana sintetizada no rúmen a partir da proteína degradada no rúmen (PDR) e da proteína não degradada no rúmen (PÑDR). Pelo menos 50% dos aminoácidos disponíveis para a absorção no intestino se originam da proteína microbiana que é de alta qualidade e de composição relativamente constante. Os sistemas de adequação de dietas para ruminantes preconizam o conhecimento da degradabilidade ruminal e da digestibilidade intestinal da proteína dos alimentos, as quais são obtidas pelas técnicas "in situ" e "in vitro" de três estágios, respectivamente. Serão avaliadas alguns alimentos pouco comuns como silagem de soja, silagem de grãos úmidos de milho, silagem mista de cana-de-açúcar com soja grão (50:50), rama de guandu, rama de mandioca, resíduo de extração do palmito de pupunha: bainha( entre casca) e folhas, amendoim forrageiro e torta de algodão, além dos co-produtos da extração de óleo para biodiesel: torta de nabo forrageiro e de pinhão manso de duas origem, e de cramber. Os alimentos úmidos serão pré-secados a 55-60°C por 72 horas e moídos para passagem em peneira de 2 mm, cinco gramas de cada alimento será acondicionada em sacos de náilon (Tenyl) com póros de 50 micras e com medidas de 8x16 cm fechados com máquina seladora. Serão utilizados cinco animais adaptados com cânulas ruminais; os tempos de incubação serão de 0,2,8,16,24 e 48 horas para concentrados e até 72 horas para volumosos. A degradabilidade efetiva será obtida como: De = a + (b c) : (c + k). A digestibilidade intestinal (DI) da PÑDR será feita "in vitro" em três etapas na seguinte ordem: uma amostra contendo 15 mg de nitrogênio será incubada com HCL e pepsina, seguida da adição da NaOH e posteriormente de solução tampão da KH2 PO4 contendo tymol e pancreatina. Após incubação será feita filtragem em papel de filtro para obtenção do resíduo não digerido. A DI da PÑDR (%) será calculada como: DI (%) = [ ( mg de N incubado - mg de N no resíduo ): mg de N incubado)] x 100 x 6,25.

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