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Polimorfismo da haptoglobina e nefropatia diabetica.

Processo: 05/02907-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2006
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria de Fatima Sonati
Beneficiário:Priscila Maria Dutra Garcia
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus   Nefropatias diabéticas   Haptoglobinas   Patologia clínica   Polimorfismo genético
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Mellitus | Haptoglobina | Nefropatia Diabetica | Polimorfismo Genetico | Patologia Clínica

Resumo

A haptoglobina (Hp) é uma glicoproteína plasmática tetramérica constituída por duas cadeias alfa e duas beta, ligadas covalentemente. Sua principal função é ligar-se à hemoglobina (Hb) livre no plasma, promovendo o reaproveitamento do ferro e protegendo os vasos de seu efeito oxidativo. Diferenças estruturais nas cadeias alfa, codificadas pelos alelos codominantes Hp1 e Hp2 (16q22), são responsáveis pela existência de polimorfismo genético. Assim, dois tipos de cadeias alfa, alfa 1 e alfa 2, resultam na formação de três genótipos/fenótipos principais: Hp1-1, Hp2-1 e Hp2-2; estes correspondem a proteínas com características bioquímicas e biofísicas diferenciadas, importantes determinantes da atividade biológica de cada subtipo. Estudos recentes têm demonstrado que o fenótipo Hp1-1 tem maior capacidade antioxidativa que os subtipos Hp2-1 e Hp 2-2, pois seu menor tamanho e estrutura linear possibilitam uma passagem mais fácil pela barreira endotelial e penetração mais rápida nos espaços extravasculares. A Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio crônico caracterizado pela hiperglicemia, bem como pelo desenvolvimento tardio de complicações micro/macrovasculares e neuropáticas. Dentre elas, a nefropatia ocupa posição de destaque, representando a principal causa de doença renal terminal no mundo ocidental e de insuficiência renal crônica nos países desenvolvidos. O estresse oxidativo parece ser um fator relevante no desenvolvimento desta e das demais complicações que contribuem para a morbidade e mortalidade associadas ao DM. Alguns autores têm sugerido que o fenótipo Hp1-1 encontra-se sub-representado entre os nefropatas diabéticos, significando que seus portadores estariam mais protegidos dessa ocorrência. Os dados são, no entanto, ainda escassos e, de nosso conhecimento, nenhum deles obtido em população brasileira. O presente projeto pretende comparar as freqüências genotípicas Hp1-1, Hp2-1 e Hp2-2 em pacientes diabéticos tipo 2 com e sem nefropatia, atendidos no HC da UNICAMP, com o intuito de avaliar a influência do polimorfismo da Hp no desenvolvimento dessa complicação.

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