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Terapia celular em camundongos ob/ob utilizando celulas mesenquimais superexpressando leptina

Processo: 09/50239-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:João Bosco Pesquero
Beneficiário:Lauro Thiago Turaça
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Leptina   Organismos geneticamente modificados   Terapia baseada em transplante de células e tecidos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adiposo | Celula Mesenquimal | Leptina | Ob/Ob | Terapia Celular | Transgenico

Resumo

Atualmente, a obesidade é considerada uma epidemia decorrente de fatores genéticos e ambientais, dentre eles os maus hábitos alimentares, que colaboram com sua alta mortalidade, devido ao aumento do risco do desenvolvimento de doenças crônicas, como dislipidemia, aterosclerose, diabetes tipo II, hipertensão, doença coronariana, e alguns cânceres. Além disso, os gastos com o tratamento dessa doença chegam a somar 6 % de todos os gastos com saúde pública em países desenvolvidos. Por isso, observa-se uma crescente preocupação com a busca de mecanismos e drogas para o tratamento da obesidade e da síndrome metabólica, o que nos levou a propor uma metodologia para reverter este quadro clínico, utilizando células mesenquimais de tecido adiposo branco (TAB) como um fornecedor de leptina por um longo prazo, a fim de diminuir a ingestão alimentar por inibição do apetite. Atualmente o TAB é considerado um órgão endócrino com participação ativa no desenvolvimento da síndrome metabólica, no qual os adipócitos desempenham um papel no controle da ingestão de alimentos e do gasto energético, em que a leptina é um dos fatores mais envolvidos. Uma mutação pontual no gene dessa adipocina desencadeia um fenótipo de obesidade severa em camundongo ob/ob caracterizada por hiperfagia, resistência à insulina, hipotermia, via simpática diminuída, corticosterona elevada e infertilidade, quadros que tendem a se normalizar com a administração de leptina exógena. Desta forma pretendemos avaliar a possibilidade de reversão do quadro de obesidade e síndrome metabólica nos animais ob/ob através de terapia celular utilizando células mesenquimas de tecido adiposo expressando leptina. A reversão do quadro clínico pela terapia celular poderá ser uma grande iniciativa para estudos que visam o tratamento de doenças genéticas, pois a expressão de um gene em células mesenquimais de TAB poderá suprir a falta de moléculas essenciais ao metabolismo, bem também poderá descartar a necessidade de uma terapia de reposição. (AU)

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