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Avaliação da atividade antialérgica de flavonóides incorporados em lipossomos

Processo: 09/18459-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Rose Mary Zumstein Georgetto Naal
Beneficiário:Renata Zambelli Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Lipossomos   Mastócitos   Fluorescência   Flavonoides
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade antialérgica | Beta-hexosaminidase | flavonóides | fluorescência | lipossomos | Mastócitos | Química Biológica

Resumo

Os problemas decorrentes de doenças alérgicas, tais como asma, rinite, alergia alimentar e outros vêm se acentuando nos últimos anos e submetendo os indivíduos alérgicos à uma baixa qualidade de vida ou levando-os à morte. Para a maioria das pessoas, as estratégias usadas para tratar os sintomas, ou prevenir a doença, têm se mostrado ineficientes e impraticáveis o que enfatiza a necessidade da descoberta de novas alternativas que possam intervir nas respostas imunológicas de forma mais eficiente. Neste contexto, os produtos naturais desempenham um papel fundamental e têm sido alvo de considerável pesquisa na busca de novos agentes terapêuticos. Algumas classes de substâncias naturais são excelentes inibidoras da degranulação mastocitária. Entre estas classes se destacam os flavonóides que são compostos polifenólicos naturalmente presentes em diversos alimentos. Muitas destas substâncias são pouco solúveis em água e facilmente oxidadas, ou fotodegradadas, o que diminui a absorção no organismo e dificulta o desempenho de ensaios biológicos. Além disso, devido à baixa solubilidade, a aplicação destes compostos via intravenosa é impraticável o que viabiliza os estudos voltados para sistemas carreadores. A incorporação destas substâncias naturais em vesículas lipossomais pode amenizar os problemas mencionados e aumentar a a biodisponibilidade das mesmas e a eficiência de ensaios biológicos destinados a encontrar novos fármacos e novas alternativas para a terapia de doenças alérgicas. Os mastócitos são células do sistema imune que desempenham um papel central em doenças alérgicas. Estas células, estimuladas por um antígeno, sofrem exocitose e liberam mediadores químicos de resposta alérgica incluindo a enzima b-hexosaminidase. O ensaio enzimático direto para quantificar esta enzima (NAAL, 2004) pode ser empregado como um biossensor celular para monitorar a potencialidade de fármacos em bloquear a ativação e degranulação dos mastócitos. Assim, pretende-se preparar e caracterizar lipossomos contendo os flavonóides e utilizar o modelo biossensor baseado em mastócitos para investigar e compararar a atividade anti-alérgica dos flavonóides livres e incorporados nos lipossomos.

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