Caracterizacao estrutural de proteinas envolvidas na resposta celular ao estresse oxidativo.

• Processo: 02/00453-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Luis Eduardo Soares Netto
• Beneficiário: Marcos Antonio de Oliveira
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Auxílio(s) vinculado(s): 03/11002-2 - Caracterização estrutural de proteínas envolvidas na resposta celular ao estresse oxidativo, AP.PRIM
• Assunto(s): Estresse oxidativo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estresse Oxidativo | Tiorredoxina Peroxidase

Resumo

A formação de espécies reativas de oxigênio (EROS) é induzida por uma variedade de processos fisiológicos e patológicos. O estresse oxidativo é causado pelo acúmulo de EROs no interior da célula que acarreta danos em proteínas lipídeos e DNA, e podem levar a processos deletérios como senescência e apoptose. Para combater as injúrias causadas pelos radicais livres, os organismos desenvolveram uma série de defesas antioxidantes, capazes de remover os radicais livres antes que estes compostos possam causar algum dano a célula ou mesmo corrigir o dano causado pelos agentes oxidantes. Este projeto tem por objetivo a determinação da estrutura tridimensional de proteínas envolvidas na resposta ao estresse oxidativo em Saccharomyces cerevisiae (cTpx I, cTPx IIe mTPx) e Xylella fastidiosa (XF1827, XF2394). Para tanto, contamos com a colaboração do Laboratório Nacional de Luz Síncrontron (LNLS) onde serão realizados os experimentos de difiração de raios X e ressonância magnética nuclear. A determinação das estruturas destas proteínas proporcionará um maior entendimento dos mecanismos de ação destas proteínas e será grande importância para o entendimento dos sistemas biológicos antioxidativos ainda mal compreendidos. Poderá também auxiliar na criação de drogas específicas para os organismos fitopatogênicos, como no caso da X. fastidiosa. (AU)