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Politicas culturais na ditadura militar: a gestao de orlando miranda no servico nacional de teatro (1974-1979)

Processo: 08/56721-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 18 de agosto de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Marcos Francisco Napolitano de Eugenio
Beneficiário:Miliandre Garcia de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Teatro brasileiro   Política cultural   Instituições culturais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Instituicoes Culturais | Politicas Culturais | Regime Militar Brasil | Teatro Brasileiro

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como eixo central a análise das articulações entre as políticas culturais de fomento ao teatro e a produção teatral dos núcleos de esquerda. O período delimitado para o desenvolvimento do trabalho vai de 1974, quando se iniciou a abertura política no campo da cultura com o ingresso de Ney Braga no Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Orlando Miranda no Serviço Nacional de Teatro (SNT), até 1979, quando se inaugurou um processo de reformulação das instituições culturais e a idealização do Instituto Nacional de Artes Cênicas (INACEN). A abordagem do SNT como instituição intermediária e a atuação de Orlando Miranda como mediador político no campo da cultura permitem visualizar uma rede de inter-relações entre agências responsáveis por políticas culturais no regime militar, como o MEC, e núcleos produtores de bens culturais, a exemplo do setor teatral. Na constituição de um processo de inter-relações entre setores do governo e núcleos teatrais, destacamos alguns momentos importantes, tais como: 1) as dificuldades de coesão dos núcleos de produção teatral; 2) a construção da "hegemonia cultural de esquerda" no meio teatral; 3) a criação de entidades de representação de empresários teatrais; 4) a idealização de um projeto nacional de política cultural, com implicações diretas no setor teatral; 5) a instrumentalização do projeto estético do teatro nacional-popular. (AU)

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