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Quando "jihad" não é substantivo: como o catolicismo declarado de "O Estado de S. Paulo" contamina o escrever de notícias referentes ao islamismo; a "jihad", ou guerra religiosa, como predicado exclusivo de "islâmicos".

Processo: 08/10218-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2009
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Jornalismo e Editoração
Pesquisador responsável:Marília Pacheco Fiorillo
Beneficiário:Ricardo Miranda Azarite
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Análise do discurso   Islamismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise do Discurso | Análise retórica | guerra santa | Islamismo | O Estado de S Paulo | Comunicação e Religião

Resumo

"O Estado de S. Paulo" é o mais lido na mais importante cidade do país - são, em média, 160 mil leitores diários, segundo dados do Instituo Verificador de Circulação de Jornais (IVC) -, tem a quarta maior tiragem em todo o território nacional (250 mil) e linha editorial declaradamente católico.Esta pesquisa tem como intuito analisar qual a interferência da escolha editorial no escrever de notícias com teor religioso nas diversas editorias - pauta, tratamento, linguagem utilizada. Iniciada em 2007 pelos alunos Gustavo Paiva e Luigi Parrini, ambos estudantes da ECA-USP, a pesquisa "Religião e mídia: os vieses da cobertura jornalística brasileira", orientada pela Prof.ª Dr.ª Marília Pacheco Fiorillo, dá continuidade a este trabalho com o intuito de aprofundar a análise prévia - voltada para a radical aplicação de scripts prévios no trato da religião evangélica. O olhar mais atento, agora, será dado para a religião islâmica.O confronto histórico entre islâmicos e judeus/católicos não deveria - pelas diretrizes deontológicas do jornalismo - interferir na objetividade na produção de informação.Destarte, o que se intenta é analisar o parti-pris do catolicismo de "O Estado de S. Paulo" no trato jornalístico de notícias com caráter religioso não-católico, verificando, a partir da análise do discurso, juízos de valor em desacordo com a propalada neutralidade do jornalismo.

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