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Estudo da correlação entre a expressão do TGFB e da enzima óxido nítrico sintase induzível (iNOS) em lesão de pacientes com diferentes formas clínicas de leishmaniose tegumentar americana causadas por L. (L.) amazonensis e L. (V.) braziliensis

Processo: 10/08573-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Claudia Maria de Castro Gomes
Beneficiário:Joyce Prieto Bezerra de Menezes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/56319-1 - Leishmanioses no Brasil: aspectos clínicos e imunopatogenéticos da doença humana e experimental, AP.TEM
Assunto(s):Leishmania   Leishmaniose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Enzima oxido nítrico sintase induzível (iNOS) | Leishmania (Leishmania) amazonensis | Leishmania (Viannia) braziliensis | Leishmaniose Tegumentar Americana | TGF beta | Parasitologia

Resumo

A Leishmaniose Tegumentar Americana apresenta amplo espectro de manifestações, variando de infecção assintomática e/ou subclínica em indivíduos naturalmente resistentes, até formas sintomáticas em indivíduos susceptíveis. O entendimento da patogenia da leishmaniose tegumentar americana (LTA), principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento dessas diferentes formas clínicas, representa um grande desafio no sentido de aprimorar nosso conhecimento sobre a LTA, em razão da complexa interação entre as várias espécies de Leishmania agentes da doença e a resposta imune do homem. No Brasil, as espécies de maior importância médica e epidemiológica são Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (L.) amazonensis. Na elaboração da resposta imune, os parasitos do gênero Leishmania são intracelulares obrigatórios e sua célula-alvo é o macrófago. Embora os macrófagos sejam as células efetoras principais da eliminação da Leishmania, estes são capazes também de manter o parasito no seu interior permitindo sua replicação. Os mecanismos envolvidos na ativação dos macrófagos são complexos e ainda não totalmente entendidos, mas certamente envolvem uma rede de citocinas liberadas local ou sistemicamente e metabólitos oxigênio-dependentes e independentes, quando da ativação da resposta imune. Na elaboração da resposta imune, os macrófagos e outras células apresentadoras de antígenos como as células dendríticas, apresentam os antígenos aos linfócitos T CD4+ que se diferenciam em duas subpopulações: Th1 e Th2, resultando na estimulação preferencial de uma das populações de linfócitos TCD4, Th1 ou Th2, cujas citocinas irão regular efetivamente (IL-2, IL-12, INF-g e TNF-±) ou não (IL-4, IL-5, IL-10 e TGF-²) a ativação do macrófago. A linhagem de células Th1 está relacionada com o desenvolvimento de resistência à infecção e as Th2 estão com a suscetibilidade do hospedeiro à infecção. A atividade leishmanicida do macrófago, também está na dependência da produção do fator de crescimento e transformação (TGF²). Essa citocina está relacionada com desativação de macrófago, inibição da ação do IFN-g e redução da expressão de moléculas MHC classe II. Estudos tem sugerido um papel importante do TGF² na supressão da produção de NO por macrófagos infectados por Leishmania. Embora a resposta imune nas leishmanioses em humanos esteja bem caracterizada, existem ainda muitos aspectos a esclarecer. O presente trabalho visa avaliar a expressão do iNOS e do TGFb-1 em lesões cutâneas das diferentes formas clínicas da LTA causadas por L. (V.) braziliensis e L. (L.) amazonensis, com vistas a uma melhor compreensão do papel desses fatores na patogênese dessa importante endemia que acomete várias regiões do Brasil. (AU)

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