Estudo do papel dos neutrofilos na imunopatogenese da lesao periapical experimental.

• Processo: 07/59000-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Marcos Antonio Rossi
• Beneficiário: Andiara de Rossi
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Lesões periapicais Imunopatogênese Neutropenia Neutrófilos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Hibridoma | Imunopatogenese | Lesao Periapical | Neutrofilos | Neutropenia

Resumo

Têm sido acumuladas nos últimos anos evidências de que em muitas doenças os principais aspectos patológicos não estão relacionados com uma ação direta do agente agressor, mas sim com a resposta imunológica, embora esta seja fundamental para a defesa do organismo. Particularmente, os estudos sobre a imunopatogênese da lesão periapical têm sido centrados nos linfócitos T e na sua relação com linfócitos B e macrófagos, através de contatos diretos entre as células ou mediados por citosinas. Estudos recentes de nosso laboratório revelaram uma evidência importante a favor do envolvimento dos neutrófilos na patogênese da lesão periapical. Ademais, pesquisas recentes vem ampliando o conhecimento do papel funcional dos neutrófilos em diversas condições patológicas, revelando que estas células estão envolvidas não apenas no início, mas também na manutenção e resolução de processos inflamatórios. Entretanto, a caracterização e função dos tipos celulares envolvidos na lesão periapical é controversa e o papel dos neutrófilos na gênese e manutenção da doença tem sido negligenciado. O presente projeto de pesquisa propõe a avaliar o papel dos neutrófilos na imunopatogenia da lesão periapical, utilizando um anticorpo monoclonal (hibridoma) para induzir neutropenia em camundongos, bem como investigar os mecanismos envolvidos no recrutamento e atividade dessas células, caracterizando sua resposta funcional e apoptótica em diferentes estágios de desenvolvimento da doença. Os eventuais achados poderão gerar novos dados com potencial aplicabilidade no desenvolvimento de novos instrumentos diagnósticos e de novo alvos terapêuticos na clínica odontológica. (AU)