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Aspectos histomorfológicos, imunohistoquímicos e moleculares dos neurônios e da glia de mulheres com epilepsia na pós-menopausa

Processo: 05/02778-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2005
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2007
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Edmund Chada Baracat
Beneficiário:Ivaldo da Silva
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Menopausa   Astrócitos   Epilepsia do lobo temporal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Astrocitos | Epilepsia | Menopausa | Ginecologia/neurologia

Resumo

As células da glia, cuja função clássica era de apoio, passou a ter uma ação mais global, de integração do sistema nervoso central (SNC). Mais recentemente, essas células foram relacionadas com a comunicação neuronal e a modulação da atividade sináptica. Os astrócitos situam-se ao redor de várias conexões sinápticas no SNC. A importância dessa associação ainda não é muito clara, entretanto, sabe-se que essas células têm ação neuronal moduladora e possivelmente respondem diretamente à ação hormonal e dos moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs). Este projeto tem como objetivo examinar os efeitos dos hormônios sexuais femininos (estrogênio e progestagênio) endógenos ou exógenos e dos SERMs nos astrócitos. Nosso objetivo principal é avaliar as alterações da morfologia dos astrócitos e seus processos devida à íntima relação entre eles e os neurônios (um importante fator para a densidade sináptica). Nós acreditamos que a ação dos hormônios sexuais na densidade sináptica é devido, em parte, às alterações morfológicas dos astrócitos os quais permitiriam maior ou menor contatos com os neurônios adjacentes e conseqüentemente alteração da densidade sináptica. Para esse fim, estudaremos os astrócitos do córtex temporal e do hipocampo, utilizando cultura de tecido, técnicas de histomorfológicas, ultra-estruturais, imunohistoquímicas e moleculares. Os tecidos histologicamente normais serão obtidos de pacientes submetidas a tratamento cirúrgico por epilepsia temporal. Os cortes serão processados usando micrótomo (400 µm), sendo que metade será fixada e usada para análise imediata e, a outra metade, será mantida em meio de cultura e posteriormente será submetida a diversos tratamentos: 17β-estradiol (10-8M), raloxifeno (10-6M), tamoxifeno (10-6M) ou veículo (controle) por 60 minutos.

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