Observação do desenvolvimento do ciclo de vida e construção da tábua de vida de Pintomyia fischeri (Pinto)

• Processo: 10/11767-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
• Pesquisador responsável: Eunice Aparecida Bianchi Galati
• Beneficiário: Giulia Baldaconi da Silva Bispo
• Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Entomologia médica Leishmania braziliensis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: capacidade vetorial | leishmania braziliensis | Leishmania infantum chagasi | Phlebotominae | Entomologia Médica

Resumo

No estado de São Paulo, a leishmaniose visceral americana (LVA) vem ocorrendo em populações caninas e humanas de vários centros. Na região da Grande São Paulo a infecção na população canina e felina tem sido referida, sem que a espécie vetora, Lutzomyia longipalpis, tenha sido encontrada. Nestas áreas, a transmissão da LVA se dá em área urbana, em ambiente de transição urbano-rural, com a presença de matas, onde predominam os flebotomíneos antropofílicos, Pintomyia fischeri e Migonemyia migonei e ocorre a transmissão de leishmaniose tegumentar americana (LTA). Para investigar a capacidade vetorial dessas duas espécies de flebotomíneos em relação aos dois agentes dessas leishmanioses foi proposto o projeto "Estudo da capacidade vetorial de Migonemyia migonei (França) e de Pintomyia fischeri (Pinto) (Diptera: Psychodidae) para Leishmania (Leishmania) infantum chagasi Cunha & Chagas e Leishmania (Viannia) braziliensis Vianna", com o objetivo de medir a capacidade vetorial desses flebotomíneos, em observações de campo e de laboratório. Os parâmetros a serem obtidos compreendem: densidade dos flebotomíneos em relação aos hospedeiros e infecção experimental pelos parasitas a partir da alimentação das fêmeas em cães infectados (campo) e/ou hamsters (em laboratório), probabilidade diária de sobrevivência dos flebotomíneos, duração do ciclo gonotrófico, período de incubação extrínseca dos parasitas, proporção de flebotomíneos infectantes e transmissão dos parasitas para hamsters (em laboratório). O objetivo deste subprojeto é obter em laboratório o desenvolvimento do ciclo de vida de Pintomyia fischeri, para estimar a taxa diária de sobrevida e a duração do ciclo gonotrófico das fêmeas. Dados estes que auxiliarão na medida da capacidade vetorial desta espécie em relação aos dois parasitas. (AU)