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Identificação e implemento das redes sociais e dos vínculos interpessoais em sujeitos com diagnóstico de alcoolismo, que procuram ajuda no centro de atenção psicossocial do município de Assis - SP

Processo: 09/09274-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2009
Vigência (Término): 30 de novembro de 2010
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Abílio da Costa Rosa
Beneficiário:José Eduardo Atílio Pereira de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Serviços de saúde mental   Tratamento psicológico   Alcoolismo   Subjetividade   Redes sociais (grupos sociais)   Assis (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alcoolismo | Identificacao | implementação | Redes socias | subjetividade | Vínculo | grupos e coletivos

Resumo

O presente projeto pretende implementar e conhecer as redes sociais e os vínculos interpessoais estabelecidos por sujeitos que são considerados alcoolistas, e que se encontram sob tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município de Assis - SP. Este trabalho, revela sua importância à medida em que, são indicadas, por diversos autores como Melman (1992), Santiago (2001), Santos & Costa-Rosa (2007), algumas lacunas no modelo vigente de compreensão e de tratamento da dependência de álcool e outras drogas. A saber: nesse modelo, são excluídas as questões sociais e psíquicas do fenômeno dessa dependência, reduzindo toda a problemática a um problema biológico. Desse modo, o indivíduo passa a ser tratado como um dependente químico, e a droga, por sua vez, é concebida como um objeto pré-discursivo. Portanto, a partir desses mesmos autores, compreendendo o alcoolismo como um fenômeno que não se reduz a um problema biológico, mas vai além, já que é permeado pelas questões sociais e psíquicas, é possível também pensar sobre novas formas de tratamento do alcoolismo, e que são alternativos em relação a clínica, tanto psiquiátrica, quanto psicoterápica. Uma dessas formas concerne ao estudo das redes sociais - pois, acredita-se que essas redes, quando tecidas pelos próprios sujeitos em sofrimento psíquico, são capazes de abrir novas possibilidades de soluções para seus impasses e de construção de novos caminhos, o que possibilita, também, que esses sujeitos possam se tratar dependendo cada vez menos de uma instituição. (AU)

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