Ocorrência de queixa de linguagem oral e escrita em famílias de sujeitos com distúrbio específico de linguagem

• Processo: 06/07178-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Simone Rocha de Vasconcellos Hage
• Beneficiário: Damiane Stivanin
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Linguagem oral Linguagem escrita Transtornos da linguagem Polimicrogiria Família
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Familial | Polimicrogiria | linguagem

Resumo

O Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) é uma condição clínica heterogênea, com prevalência significativa no gênero masculino, sendo que nas famílias dos sujeitos é aproximadamente quatro vezes maior a probabilidade de ter este quadro. A natureza familial do referido distúrbio vem sendo bastante estudada e na maioria das vezes confirmada. Considerando que os estudos apontam a ocorrência de alterações de linguagem oral e escrita em membros de famílias de sujeitos com diagnóstico confirmado de DEL e no Brasil, estudos desta natureza são restritos, este trabalho pretende verificar a ocorrência de queixa de linguagem oral e escrita nas famílias de sujeitos com Distúrbio Específico de Linguagem. Serão selecionados 25 sujeitos com diagnóstico de DEL e suas respectivas famílias. Os sujeitos poderão pertencer a qualquer faixa etária, desde que tenham o diagnóstico de DEL fornecido por equipe multidisciplinar. A partir de cada probando (membro com diagnóstico de DEL) será aplicado questionário com os membros familiais nucleares (pais, mães e irmãos) e quando estes relatarem a existência de queixa em membros não nucleares (avôs, tios e primos), os mesmos também serão entrevistados. A entrevista será realizada sempre com os adultos devendo eles fornecer informações sobre seus filhos, quando menores de 18 anos. A estrutura discursiva da entrevista será semidirigida e terá dois tópicos de investigação: histórico de dificuldades com a linguagem oral e escrita e dificuldades atuais. Os dados serão evidenciados em tabelas e gráficos, tendo como análise estatística o uso de freqüências absolutas e relativas. (AU)