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Analise estrutural e funcional da interacao do n-terminal da angiotensina ii com seu receptor.

Processo: 97/10147-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 1998
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 1999
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
Pesquisador responsável:Claudio Miguel da Costa Neto
Beneficiário:Claudio Miguel da Costa Neto
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:95/04642-7 - Relações entre estrutura e atividade de receptores acoplados a proteínas G: receptores de peptídios vasoativos, AP.TEM
Assunto(s):Mutagênese   Receptores   Proteínas de ligação ao GTP   Angiotensina II
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Angiotensina Ii | Mutagenese | Proteina G | Receptor

Resumo

O presente projeto visa à compreensão do mecanismo de ação da angiotensina e de outros peptídeos (como a bradicinina) através do estudo das relações entre estrutura e funções dos seus receptores, usando mutagênese de resíduos isolados ou de segmentos maiores da seqüência destas proteínas. A seleção das posições dos resíduos que serão mutados será baseada em três critérios. (1) De um modo geral, as posições dos resíduos a serem mutados serão selecionadas por um critério baseado na análise de mutação correlacionada. Portanto, embora o projeto vise principalmente receptores de angiotensina, poderá contribuir para uma visão mais geral sobre aspectos funcionais de GPCRs da família da rodopsina. A partir dessa análise, foram identificados resíduos do terço extracelular, do terço intracelular e do terço intermediário do receptor, os quais poderão ser importantes para a ligação com o peptídeo, com a proteína G, e para a transmissão do sinal entre os dois. (2) Outro critério para a seleção das mutações será baseado num modelo de receptor construído a partir da estrutura da bacteriorodopsina e de resultados da literatura mostrando modificações de ligação causadas por mutações de determinados resíduos. (3) Foi proposta de existência de um "sítio taquifilático" aniônico no receptor, cuja ocupação pela porção N-terminal da angiotensina seria responsável pelo fenômeno da taquifilaxia. Em vista da recente verificação de que alguns resíduos do receptor, importantes para a ligação com o agonista, discriminam entre a angiotensina e o seu análogo antagonista [Sar1,Leu8]-angiotensina, será testado o efeito de mutações nos referidos resíduos sobre a ligação de análogos taquifiláticos e não taquifiláticos da angiotensina. No decorrer do projeto poderão ser estudados outros mutantes, sugeridos pelos resultados dos três enfoques acima resumidos e pelas observações que surgirem na literatura. Quanto à expressão dos mutantes, será feito um esforço para evidenciar a presença dos receptores na membrana das células transfectadas, através de sondagem com anticorpos. Uma vez determinada à expressão dos receptores mutados, pretendemos medir: (1) a ligação de análogos peptídicos agonistas e antagonistas, bem como de agonistas e antagonistas não peptídicos; (2) os efeitos desses ligantes sobre os níveis de atividade de efetores como adenilciclases, fosfolipases e canais iônicos (influxos de cálcio e de sódio); (3) o acoplamento entre o receptor e a proteína G. (AU)

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