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Tecnologia, natureza e a redescoberta do Brasil

Processo: 92/02653-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1992
Data de Término da vigência: 31 de julho de 1993
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Laymert Garcia dos Santos
Beneficiário:Laymert Garcia dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Oxford, Inglaterra  
Assunto(s):Biodiversidade   Natureza   Tecnologia   Desenvolvimento e evolução   Progresso científico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Brasil | Natureza | Progresso | Tecnologia

Resumo

O ponto de partida desta proposta é a necessidade de se buscar novos tipos de relação entre tecnologia e Natureza. Como muitos outros países, o Brasil parece condenado a vincular o futuro do desenvolvimento ao avanço tecnológico - nesse sentido, estamos sempre tentando imitar o Norte para superar o fosso entre nós e as nações líderes. Entretanto, imitar o Norte significa, frequentemente, reproduzir no Brasil padrões tecnológicos que fizeram a fortuna dos países industrializados e se construíram sem nenhum comprometimento ecológico. Talvez, por esta razão, os partidários do desenvolvimentismo a qualquer preço nunca perdem a oportunidade de afirmar seu "direito ao progresso" "sem ingerências", como fizeram seus pares europeus e norte-americanos; isto é: fundamentalmente contra a Natureza. No Brasil, salvo engano, a ecologia é quase um produto de consumo para os segmentos mais sofisticados do mercado. Retórica e modismos à parte, a ecologia é encarada como um capricho (que o termo pejorativo eco-chato explicita), uma deslocada nostalgia da Natureza que contrasta nitidamente com os ideais modernos de progresso, velocidade, complexidade e artifício. Na verdade, o futuro ardentemente desejado e valorizado é hi-tech. Progresso versus preservação - é nesses termos que se declara a oposição tecnologia versus Natureza. Ora, o que se pretende é procurar razões e tendências que tornem tal polarização superada - razões e tendências que, para efetivamente favorecerem a mudança, devem ser encontradas no âmbito da própria tecnologia. (AU)

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