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Estudos dos mecanismos envolvidos na interação eosinófilos fibroblastos e eosinófilos células epiteliais

Processo: 97/11239-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 21 de maio de 1998
Data de Término da vigência: 20 de maio de 2000
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Sandra Helena Penha de Oliveira
Beneficiário:Sandra Helena Penha de Oliveira
Pesquisador Anfitrião: Nicolas W. Lukacs
Instituição Sede: Pessoa Física
Instituição Anfitriã: University of Michigan, Estados Unidos  
Assunto(s):Células epiteliais   Citocinas   Eosinófilos   Fibroblastos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Celulas Epiteliais | Citocinas | Eosinofilos | Fibroblastos | Interacao | Quimiiocinas

Resumo

A resposta inflamatória é um fenômeno fundamental para defesa do organismo. Quando ocorre a exarcebação da resposta inflamatória e conseqüente ativação dos leucócitos, ocorre a injúria tecidual. Em doenças tais como a asma brônquica, rinite alérgica, dermatite atópica, fibrose pulmonar, síndrome hipereosinofílica, o dano tecidual deve-se, pelo menos em parte, a migração e ativação dos eosinófilos. Várias evidências tem demonstrado que o eosinófilo tem um papel central na indução da resposta inflamatória alérgica por sua habilidade de liberar vários mediadores inflamatórios que podem ativar e/ou induzir recrutamento desta célula para o foco inflamatório. Além dos mediadores que também causam dano tecidual, os eosinófilos contém em seus grânulos citoplasmáticos proteínas básicas específicas que também são potencialmente tóxicas para células do epitélio respiratório, além disso, essas proteínas tem sido encontradas em concentrações elevadas no lavado broncoalveolar de indivíduos com asma e fibrose pulmonar. No entanto o papel do eosinófilo no processo fibrótico ainda não está muito bem esclarecido. Nos últimos tempos, a atenção dos pesquisadores tem sido no sentido de identificar as células produtoras dos fatores quimiotáxicos para eosinófilos, bem como os mecanismos envolvidos na liberação destes fatores. Recentemente demonstramos que migração de eosinófilos induzida por salina ou sefadex é dependente da presença de mastócitos e macrófagos, onde mastócitos liberam liberam LTB4, IL-5 e IL-8 e macrófagos liberam LTB4 e IL-8. Outra célula importante para liberação de fatores quimiotáxicos para eosinófilos são os linfócitos, pois foi demonstrado que camundongos depletados de célula T apresentaram uma redução do influxo de eosinófilos e expressão de IL-4 e IL-5. Sabe-se que indivíduos com asma, além de apresentarem dano do epitélio brônquico e acúmulo de eosinófilos, também apresentam um aumento da deposição de colágeno nas vias aéreas. O fibroblasto é a célula central para síntese de proteínas da matrix como colágeno, e a produção aumentada de tais proteínas por esta célula ocorre durante a fibrose pulmonar. Além disso, tem sido observada uma eosinofilia em várias patologias nas quais ocorre fibrose. Desta forma investigar a interação entre os eosinófilos e fibroblastos bem como eosinófilos e células epiteliais e os mecanismos envolvidos nesta ativação poderá ser um grande passo para entender os mecanismos de algumas doenças inflamatórias. (AU)

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