Regulação da biossíntese de heparam sulfato

• Processo: 97/09155-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 05 de dezembro de 1997
• Data de Término da vigência: 04 de outubro de 1998
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica
• Pesquisador responsável: Maria Aparecida da Silva Pinhal
• Beneficiário: Maria Aparecida da Silva Pinhal
• Pesquisador Anfitrião: Jeffrey David Esko
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of California, San Diego (UC San Diego), Estados Unidos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biossintese | Glipicam-1 | Heparam Sulfato | Proteoglicano | Regulacao

Resumo

Glipicam corresponde a uma classe de proteoglicanos que se encontram associados à membrana celular, através de âncora de glicosilfosfatidilinositol (GPI). O glipicam-1 parece ser o único proteoglicano ancorado por GPI em células endoteliais. Outros membros da família do glipicam têm sido descritos, por estudos de homologia entre os esqueletos protéicos destes proteoglicanos e por estudos de hibridização cruzada. Dentre os glipicam já descritos temos: o glipican-2 ou cerebroglican (66), glipican-3 ou OCI-5 (22) e o glipican-4 ou K-glipican (70). O tipo de glicosilação dos proteoglicanos determinam a ligação destes compostos a certas moléculas de importância biológica, tais como, fatores de crescimento e proteínas envolvidas em processos de coagulação sangüínea. Por este motivo, existe interesse em estudar o padrão de glicosilação dos proteoglicanos. Estudos recentes têm revelado que a síntese das cadeias de glicosaminoglicanos depende da seqüência de aminoácidos do esqueleto protéico dos proteoglicanos (16,74,75). A partir de tais resultados, surgiu interesse em investigar se a seqüência de aminoácidos do esqueleto protéico do glipicam-1, poderia estar regulando a quantidade e composição das cadeias de heparam sulfato deste proteoglicano. Finalmente, examinaremos como alterações na estrutura do heparam sulfato do glipicam-1, afetam sua interação com determinadas proteínas como antitrombina, L-selectina e fator de crescimento de célula endotelial vascular (VEGF). (AU)