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Efeitos da monensina em bezerros holandeses submetidos a estresse térmico

Processo: 98/00401-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 1998
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2001
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:MARCUS ANTONIO ZANETTI
Beneficiário:Márcia Saladini Vieira Salles
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Digestibilidade   Minerais (química inorgânica)   Temperatura animal   Alta temperatura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agv | Amonio Ruminal | Desempenho | Estresse Termico | Minerais | Monensina

Resumo

Este trabalho teve como objetivo estudar a ação da monensina em animais em estresse térmico sobre o desempenho, digestibilidade do alimento, parâmetros ruminais, concentrações de Ca, P, Mg, Na, Zn e Cu no soro sanguíneo e retenção e absorção destes minerais. Foram utilizados 24 bezerros machos da raça Holandesa (peso médio 82 kg), estrutura de tratamentos de fatorial 2 x 2, dois níveis de suplementação: 0 mg de monensina e 85 mg de monensina/animal/dia e duas temperaturas: temperatura ambiente (24,3 ºC) e de estresse térmico (33,2 ºC). O estresse térmico diminuiu o desempenho, diminuiu a concentração de ácido butírico, ácido propiônico e pH no líquido ruminal, aumentou a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal, diminuindo a retenção de nitrogênio e a digestibilidade da matéria seca, extrativo não nitrogenado, extrato etéreo e proteína bruta. De uma maneira geral o estresse pelo calor diminuiu as concentrações de minerais no soro, ingestão, absorção e a retenção de determinados minerais. A monensina melhorou a eficiência alimentar em ambas as temperaturas ambientais, aumentou a concentração de ácido propiônico no líquido ruminal, melhorou a digestibilidade da proteína bruta, aumentando a porcentagem de fibra digestível em animais sob estresse térmico, mas diminuindo em animais em conforto térmico. A monensina não alterou o nitrogênio amoniacal no líquido ruminal, mas alterou o balanço de nitrogênio, aumentando a concentração deste na urina em animais em temperatura ambiente e diminuindo no sob estresse calórico. Aumentou a porcentagem de nitrogênio retido em relação ao ingerido nos animais sob estresse térmico diminuindo nos animais em temperatura ambiente. Aumentou a concentração de Mg e Zn no soro de animais em temperatura ambiente, diminuindo a concentração destes minerais em temperatura de estresse. Alterou o balanço de Ca, P, Na e Mg tanto em animais sob estresse térmico como em temperatura ambiente. Concluindo que a suplementação de monensina altera o metabolismo de animais submetidos a estresse pelo calor, melhorando alguns parâmetros ruminais, de digestibilidade, de desempenho e alterando o metabolismo de minerais. (AU)

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