Os jardins de Campinas: o surgimento de uma nova cidade (1850-1935)

• Processo: 98/06253-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1998
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Mário Henrique Simão D'Agostino
• Beneficiário: Siomara Barbosa de Lima
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Urbanismo Urbanização Cidades Paisagem urbana Jardins Campinas (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Embelezamento Urbano | Historia De Campinas | Jardins Urbanos | Teoria Da Paisagem | Urbanismo Moderno | Urbanizacao De Campinas

Resumo

A presente pesquisa estuda os jardins de Campinas no período de 1850 a 1935 para mostrar através destes a emergência de uma nova visão de cidade, na qual o jardim terá o caráter de "palco da modernidade" espelhando novos conceitos sobre a cidade. Estudando Campinas no século XIX podemos identificar o papel simbólico importante que o jardim adquire e as transformações ocorridas nos costumes e hábitos de seus cidadãos, além de mudanças no traçado urbano, demonstrando o início de uma concepção moderna de cidade. Para tanto, a dissertação se divide basicamente em três momentos de estudo dentro do período determinado, mostrando o surgimento, a consolidação e o declínio do jardim como símbolo de modernidade. O primeiro momento trata das praças existentes em Campinas na primeira metade do século XIX, verificando suas formas e usos. O segundo momento apresenta um importante elemento diferenciador: o jardim, na passagem para a segunda metade do século XIX, período no qual podemos identificar mais precisamente as mudanças ocorridas nas antigas praças, bem como o surgimento de outras, agora chamadas de Jardins. No terceiro momento, já nas primeiras três décadas deste século, estudaremos de que forma os jardins perdem valor diante dos projetos de parques e dos planos globais para a cidade. (AU)