Caracterização do efeito antiepileptogenico do biperideno em ratos no modelo da pilocarpina

• Processo: 02/13501-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2003
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Luiz Eugenio Araujo de Moraes Mello
• Beneficiário: Cristiane Gorgati
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epilepsia | Plasticidade Neuronal

Resumo

A busca pela elucidação do mecanismo de ação do biperideno sobre a instalação da epilepsia no tecido nervoso bem como dos efeitos clínicos (positivos e negativos) do tratamento são os principais objetivos do presente projeto. Ratos serão injetados com pilocarpina para indução do estado de mal epiléptico (SE) e após diferentes períodos (3h, 6h e 12h) esses ratos serão injetados com biperideno a cada 8h durante 10 dias. Em outro protocolo os animais receberão a primeira injeção de biperideno após 3h da indução do SE e receberão o tratamento por diferentes períodos (5, 10 e 20 dias). Vinte dias após a indução do SE os animais passarão a ser filmados por um período de 3 meses para estudo da ocorrência de crises epilépticas espontâneas. Após a indução do estado de mal epiléptico, esses animais serão submetidos a um teste de esquiva passiva. Os animais serão sacrificados em diferentes tempos para a realização de diferentes protocolos histológicos: microscopia eletrônica para a verificação do ritmo de sinaptogênese reativa no hipocampo (4 horas, 1 dia, 3-5 dias e 6 - 8 semanas pós-indução do SE), verificação de lesão celular, Dark cell e verificação da morte celular, Fluoro Jade (8h, 24h, 48h e 72h pós-indução do SE). Durante o período crônico do modelo, os animais receberão uma droga antiepiléptica 30 minutos antes da indução de crises com o PTZ e serão observados por até 3h para a verificação dos efeitos do tratamento com biperideno sobre a refratariedade das crises. (AU)