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Medidas de proliferação celular nos tumores adrenocorticais

Processo: 96/02272-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 1996
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 1999
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria Cláudia Nogueira Zerbini
Beneficiário:Simone Treiger Sredni
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Apoptose   DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adrenal | Apoptose | Dna | Mib-I | Proliferacao | Telomerase

Resumo

As Lesões Proliferativas Adrenocorticais são neoplasias raras cuja incidência nos últimos anos vem aumentando, principalmente na região Sul do país. A determinação do prognóstico destas entidades não pode ser feita em bases puramente anátomo-patológicas, sendo o único fator de certeza de malignidade a ocorrência de metástases. Acreditamos que o estudo do seu ciclo celular com ênfase na proliferação e apoptose através de técnicas modernas comprovadamente eficientes no estudo de outras neoplasias, pode ser útil na discriminação de lesões adrenocorticais benignas daquelas potencialmente malignas. Desta forma, em nosso estudo procuraremos correlacionar os aspectos morfológicos macro e microscópicos com marcadores de proliferação celular. Para tanto, utilizaremos uma casuística de noventa casos fixados em formalina e emblocados em parafina, todos com segmento clínico. Neste universo será realizada reação com o anticorpo monoclonal Ki-67 (MIB 1) e a análise das regiões organizadoras nucleolares coradas pela prata (AgNOR), ambos quantificados pelo método de Análise de Imagem. Também será avaliada a porcentagem de células na fase S pelo método de Citometria de Fluxo. Para a avaliação da apoptose quantificaremos, pelo método de análise de imagem, a expressão da oncoproteína Bcl-2 utilizando o anticorpo monoclonal correspondente. Ainda no que diz respeito à apoptose, realizaremos, juntamente com o St. Jude Children's Research Hospital, Memphis, TN a determinação da atividade da enzima Telomerase em extratos de tecido congelado e cultura de células. Trabalhos publicados no último ano têm mostrado que sua atividade enzimática está diretamente envolvida na manutenção dos telômeros e, juntamente com a determinação do comprimento da seqüência telomérica que também tomará parte em nosso estudo, vincula sua presença à imortalidade celular, sendo assim, um marcador definitivo de malignidade. Como não há na literatura tal estudo em adrenal consideramos de grande relevância científica e prática esta determinação. (AU)

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