Bases moleculares do processo de invasão de células humanas por tripomastigotas metacíclicos do Trypanosoma cruzi

• Processo: 94/02244-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1994
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 1997
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia
• Pesquisador responsável: Nobuko Yoshida
• Beneficiário: Miriam Cristina Leandro Dorta
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Trypanosoma cruzi Tripomastigotas metacíclicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Celular | Invasao | Metaciclicos | T.Cruzi | Tripomastigotas

Resumo

Embora a literatura sobre a interação T. cruzi-célula hospedeira seja relativamente extensa, e diversos componentes da superfície celular do parasita, putativamente envolvidos na invasão celular, tenham sido descritos, muitos aspectos do processo de infecção pelo T. cruzi precisam ser ainda esclarecidos, sobretudo a nível molecular. Estudos realizados na Disciplina de Parasitologia da Escola Paulista de Medicina têm mostrado que os tripomastigotas metacíclicos utilizam um repertório de moléculas de superfície distinto daquele de tripomastigotas sanguíneos, para invadir a célula hospedeira. Além disso, foi também observado que as formas metacíclicas usam de maneira diferenciada as suas glicoproteínas de superfície para penetrar na célula alvo. Os experimentos de invasão celular "in vitro" com formas metacíclicas têm sido feitos principalmente com células Vero e com parasitas obtidos de cultura axênica. Achamos importante estudar a interação T. cruzi-célula hospedeira utilizando células humanas e tripomastigotas obtidos de triatomíneos. No presente trabalho pretendemos determinar as bases moleculares do processo de invasão de tripomastigotas metacíclicos do T. cruzi em células humanas fagocíticas e não fagocíticas, utilizando duas cepas do parasita diferindo amplamente no seu grau de infectividade "in vivo" e "in vitro". (AU)