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Engenhos da memoria: a experiencia narrada das secas de 1932 e 1958.

Processo: 98/15545-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1999
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2003
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Denise Bernuzzi de Sant'Anna
Beneficiário:Kenia Sousa Rios
Instituição Sede: Programa de Estudos Pós-Graduados em História. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil

Resumo

O sertanejo participa de um mundo onde as tradições orais possuem primordial importância. Nesse universo, as formas de comunicação social se exercem, sobretudo, com base na oralidade. Analisando a construção das narrativas de sertanejos sobre suas experiências de vida, percebi que a seca é assunto de grande recorrência. Ou melhor: falar da vida, para o sertanejo, é, em grande medida, falar de seca. E falar de seca é falar da vida. O próprio sertanejo seleciona nas suas memórias, as lembranças de determinadas secas com maior relevância. Nesse sentido, o presente estudo tem como recorte de análise as memórias das secas de 1932 e 1958. Assim, o objetivo central do presente estudo é refletir sobre as memórias de sertanejos que, envolvidos pela seca, (re)construíram, nas experiências cotidianas, significados e estratégias de sobrevivência. Desse modo, a luta pela vida, em tempos de seca, se constitui como uma situação de primordial importância nas maneiras pelas quais o sertanejo alimenta valores, sentimentos e explicações sobre seu espaço e seu tempo. As principais fontes para a realização do presente estudo são: depoimentos orais de sertanejos, folhetos de cordel sobre seca e a produção bibliográfica de memorialistas e folcloristas. (AU)

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