Tolerancias ecofisiologicas, colonizacao do substrato, inimigos naturais e distribuicao de isognomon bicolor (mollusca: bivalvia: isognomonidae) em costoes rochosos do litoral norte de sao paulo.

• Processo: 01/07006-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Pesquisador responsável: Luiz Francisco Lembo Duarte
• Beneficiário: Renato Pires de Oliveira
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Ecofisiologia Predação Costões rochosos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bivalve | Costao Rochoso | Ecofisiologia | Isognomon Bicolor | Litoral Paulista | Predacao

Resumo

O bivalve Isognomon bicolor, conhecido por ocorrer apenas em Atol das Rocas na década de 70, tem expandido amplamente sua distribuição geográfica na costa brasileira nos últimos anos, hoje em dia é bastante comum em costões rochosos do litoral sudeste e sul. Observações preliminares indicam que este bivalve pode ocupar porções consideráveis dos costões onde ocorre, provavelmente com alto impacto sobre as populações tradicionais destes ambientes. Este trabalho tem por objetivos o esclarecimento dos padrões de distribuição, de tolerâncias à salinidade e temperatura e de interações interespecificas de Isognomon bicolor. Em primeiro lugar será realizada uma avaliação sobre a atual distribuição geográfica de Isognomon bicolor e possível taxa de expansão deste bivalve no litoral norte de São Paulo. Paralelamente serão efetuados bioensaios sobre as tolerâncias da espécie à salinidade, temperatura e dessecação. Complementarmente serão determinados os predadores de Isognomon bicolor e a preferência alimentar destes, considerando as outras espécies potenciais de presas da região entremarés. O conjunto destas análises ajudará a definir as razões pelas quais esta espécie possa se tornar dominante numa faixa tradicionalmente ocupada por espécies nativas, podendo servir como subsídio para futuros maneios. (AU)