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A opcao cooperativa: os trabalhadores frente a (falta de) alternativas de ocupacao e renda.

Processo: 05/53025-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2007
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Jacob Carlos Lima
Beneficiário:Ana Paula Carletto Mondadore
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Terceirização   Desemprego   Economia solidária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Auto Gestao | Ciooperativas De Producao | Desemprego | Economia Solidaria | Terceirizacao

Resumo

A partir da década de 90, as transformações econômicas, tecnológicas e organizacionais que caracterizaram o processo de reestruturação produtiva no Brasil tiveram como resultado profundas transformações no mercado de trabalho. Nesse contexto ressurgem as cooperativas de trabalho e produção, percebidas como possível alternativa de ocupação para os trabalhadores. De um lado, estão os defensores da chamada Economia Solidária, que vêem a organização de cooperativas não apenas como uma opção ao desemprego, mas uma chance, para os trabalhadores, de realizarem uma mudança por "dentro" das estruturas do capitalismo. Numa outra perspectiva, as cooperativas são percebidas em sua funcionalidade para o capital, sendo organizadas para atender as necessidades de redução de custos para as empresas através da eliminação dos benefícios sociais incluídos na relação salarial. Talvez pelo tempo curto de existência das novas cooperativas, ainda são poucos os estudos empíricos sobre sua organização e funcionamento e, mais ainda, sobre a percepção dos trabalhadores sobre o trabalho associado. Este projeto se propõe investigar uma cooperativa de produção de confecções, que trabalha terceirizada para uma grande empresa do setor, a fim de recuperar a percepção dos trabalhadores sobre o trabalho autogestionário. Em outros termos, em que medida é percebido como uma opção ao desemprego; uma forma de ocupação precária e temporária; se é uma opção por autonomia no trabalho pela adesão consciente a uma proposta autogestionária; ou ainda, uma experiência em construção, pragmática, na qual somam-se os limites de opção no mercado de trabalho e a possibilidade de um trabalho mais participativo. (AU)

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