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A crítica cinematográfica no jornal alternativo Opinião: frentismo, estética e política nos anos setenta

Texto completo
Autor(es):
Margarida Maria Adamatti
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Eduardo Victorio Morettin; Marcos Francisco Napolitano de Eugênio; Rubens Luis Ribeiro Machado Junior; Arthur Autran Franco de Sá Neto; Rosana de Lima Soares
Orientador: Eduardo Victorio Morettin
Resumo

Opinião (1972-1977) é um dos mais importantes jornais da imprensa alternativa. O semanário nasceu para fazer a oposição ao regime militar através da união entre várias tendências políticas, na chamada Frente Ampla. Mesmo com forte censura, surgiu um tipo de crítica progressista caracterizada pelo profundo debate político e estético. A discussão do cinema não era feita só do ponto de vista da estética, mas também como imperativo político contra o regime militar. Analisamos as metodologias dos críticos Jean-Claude Bernardet, Sérgio Augusto, Marcos Ribas de Farias, Gustavo Dahl, José Carlos Avellar e Clóvis Marques para observar como cada um deles articula nos textos os imperativos da estética e da política. Na recepção aos filmes, algumas temáticas estão sempre presentes: o papel do intelectual, a discussão sobre a cultura popular e a linguagem cinematográfica mais adequada para conquistar o público brasileiro. O objetivo da tese é avaliar como os críticos reelaboram e reconstroem um projeto político e estético para o cinema brasileiro nos anos setenta. Nas disputas internas do jornal, é possível também acompanhar como as questões da resistência cultural se fazem presentes no cotidiano dos críticos de cinema. (AU)

Processo FAPESP: 13/09201-9 - A crítica cinematográfica na imprensa alternativa: Opinião (1972-1977)
Beneficiário:Margarida Maria Adamatti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado