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Procedimentos de ensino por exclusão e contraste de relações nome/textura

Texto completo
Autor(es):
Alana Cristine Durelli Brunini Malerbo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Andreia Schmidt; Aline Roberta Aceituno da Costa; Camila Domeniconi
Orientador: Andreia Schmidt
Resumo

Estudos sobre o papel do responder por exclusão na aquisição de vocabulário têm se concentrado nas relações nome-objeto ou nome-figura, mas não está claro se esse processo está envolvido, e de que maneira na aprendizagem de diferentes categorias lexicais, adjetivos (propriedades do objeto), por exemplo. Este estudo teve por objetivo comparar a aprendizagem de relações nome-textura por participantes com diferentes perfis de desenvolvimento (crianças com desenvolvimento típico e indivíduos com deficiência intelectual) em dois procedimentos de ensino por exclusão. Participaram deste estudo 24 indivíduos, 12 com desenvolvimento típico (Grupo DT) e idade entre 5 e 6 anos e, 12 com deficiência intelectual com idade entre 8 a 13 anos (Grupo DI), todos com nível de desenvolvimento linguístico entre 5 e 6 anos. Os estímulos utilizados foram palavras ditadas (nomes de diferentes texturas) e estímulos táteis (objetos confeccionados com diferentes texturas, referentes aos nomes ditados). O procedimento tinha quatro fases. A primeira investigou se os participantes conheciam os nomes de texturas familiares (áspero e liso) linha de base. Na segunda fase, foram ensinadas quatro palavras desconhecidas (referentes a nomes de texturas), em duas condições. Na primeira, duas texturas (rugoso e aveludado) eram ensinadas com o uso de contraste linguístico referencial (CAC). Na segunda condição, outras duas texturas (listado e flocado) foram ensinadas em um procedimento de ensino por exclusão padrão (SAC). O critério de aprendizagem era 100% de acertos no bloco de sondas; blocos de ensino eram conduzidos até se atingir esse critério. Uma semana após cada condição, eram conduzidas sondas de manutenção dos nomes de adjetivos ensinados. Na terceira e quarta fase, sondas de manutenção geral (SMG) e sondas de generalização - SG (objetos diferentes com as mesmas texturas ensinadas) eram realizadas, bem como sondas de nomeação, apresentando-se os seis objetos com as diferentes texturas ensinadas. Ambos os grupos apresentaram desempenho similar: na Condição CAC, os participantes precisaram, em média, de um bloco de ensino para atingir o critério de aprendizagem; na Condição SAC precisaram de, em média, dois blocos. A Condição CAC favoreceu a aprendizagem das palavras novas, a partir de um número menor de blocos de ensino, porém, a exposição mínima, nas duas condições dificultou a manutenção e generalização dessa aprendizagem. Discute-se o papel do contraste linguístico referencial como dica contextual na aprendizagem de adjetivos em um procedimento de ensino por exclusão. (AU)

Processo FAPESP: 14/07951-3 - Aprendizagem de adjetivos em um procedimento de exclusão e contraste, por crianças de desenvolvimento típico e com deficiência intelectual
Beneficiário:Alana Cristine Durelli Brunini Malerbo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado