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Walking through the flower fields: the role of time and space on the evolution of pollination strategies

Texto completo
Autor(es):
André Rodrigo Rech
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Marlies Sazima; Paulo Eugênio Oliveira; Isabel Cristina Sobreira Machado; Kayna Agostini; Simone Aparecida Vieira
Orientador: Jeff Ollerton; Marlies Sazima
Resumo

Os padrões encontrados em ecologia são resultado de processos contemporâneos interagindo com uma longa história de contingência. No entanto, poucos estudos têm buscado entender o papel relativo de fatores contemporâneos e pretéritos sobre padrões reprodutivos de plantas. No decorrer dessa tese foram consideradas essas duas dimensões (temporal e espacial) em estudos sobre polinização. A amplitude do estudo em relação ao tempo foi de horas até milênios, da mesma forma que para o espaço, para o qual se considerou desde metros até variações entre diferentes continentes na escala planetária. Os capítulos estão organizados em uma escala crescente de tempo e espaço. No primeiro capítulo foi considerada a variação fina de horas e metros no estudo sobre a polinização de algumas espécies de Davilla; nesse capítulo também são apresentados outros aspectos da história natural na família Dilleniaceae e uma abordagem filogenética para a evolução de algumas características florais. No capítulo 2, ao longo de vários anos, foi verificada a habilidade de visitantes florais depositar pólen, sua frequência e a importância de cada grupo de visitante nas flores de Knautia arvensis nesse período. O capítulo 3 demonstra variações no espaço tanto na morfologia floral e foliar como no crescimento do tubo polínico em diferentes testes de polinização, utilizando Curatella americana com populações distribuídas no Cerrado Brasileiro. No capítulo 4 é apresentada a variação espacial no sistema reprodutivo e a relação dos polinizadores com o nível de polinização cruzada e do passado climático com o nível de autopolinização espontânea, também tratando de C. americana. Para finalizar o capítulo 5 considera 50 inventários distribuidos ao redor do planeta categorizando as plantas em anemófilas ou zoófilas e demonstra o papel da precipitação (presente e passada) e da riqueza de espécies vegetais na prevalência de cada um dos modos de polinização. Como conclusão geral, fica clara a importância de se considerar as dimensões temporal e espacial nas interações entre plantas e polinizadores, a fim de entender como essas evoluem e como impactam na evolução da morfologia floral e nos sistemas de polinização (AU)

Processo FAPESP: 09/54491-0 - Variações espaço-temporais na polinização de espécies de Davilla Vand. e Doliocarpus Rol. (Dilleniaceae Salisb.) do Cerrado e Floresta Amazônica
Beneficiário:Andre Rodrigo Rech
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado